Falar em carros voadores parece coisa de filmes de ficção científica, mas sabia que eles podem estar entre nós muito antes do que se espera? Venha saber mais de carros voadores!
Falar em "carro voador" pode gerar confusão, pois estamos acostumados a pensar nos carros como veículos sobre rodas. Na prática, porém, o nome é utilizado para se referir a veículos designados pelo termo técnico "vertical take off and landing" (VTOL), que significa decolagem e pouso verticais. Portanto, os carros voadores seriam veículos da mesma categoria de helicópteros. Um exemplo é o Eve Air Mobility, que está sendo desenvolvido pela Embraer.
Se eles se parecem com um helicóptero pela concepção do projeto, diversos itens vão separar os carros voadores deles. Os VTOL serão elétricos (o que gerou o termo e-VTOL) e terão muito mais rotores ou hélices do que os antecessores. Além disso, o principal objetivo deles será o transporte de passageiros, como serviços de táxi aéreo.
Isso não é um drone?
Apesar de parecer, os carros voadores não são drones. Os drones, por definição, são veículos aéreos não tripulados (VANTS) e, tanto pela simplicidade como pelo menor peso, podem ser controlados remotamente a quilômetros de distância.
Algumas empresas já estão desenvolvendo aviões aéreos, mas os modelos só devem começar a ser utilizados de forma comercial depois de 2030. Os carros voadores serão diferentes, pois não necessitarão de aceleração para a decolagem e não deverão ter asas.
Um dos principais benefícios dos carros voadores é o fato de a maioria dos projetos ser elétrica, portanto não consumirão combustíveis fósseis, gerando menos poluição e gastos de recursos finitos do planeta. Além disso, o nível de barulho deverá ser bem reduzido, gerando pouca poluição sonora — muito menos, por exemplo, do que helicópteros ou carros antigos.
Apesar de várias empresas estarem investindo em carros voadores, a realidade não deverá ser similar à de desenhos ou filmes como Os Jetsons e Blade Runner. Esses veículos não chegarão tão cedo às mãos do público comum, ficando restritos a companhias de aviação e táxi aéreo. As empresas, então, oferecerão serviços de deslocamentos em rotas definidas e autorizadas pelas companhias de tráfego aéreo de cada país — a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aqui, no Brasil.
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