A Radial Leste é uma das principais vias arteriais de trânsito de São Paulo. Paralela à Linha 3-Vermelha do metrô paulista, a via conecta o centro com a região mais populosa da cidade, a Zona Leste.
A Radial Leste cruza todo o eixo leste da cidade de São Paulo e atende às subprefeituras da Mooca, Penha, Itaquera e Guaianases, além de passar por 9 bairros: Parque Dom Pedro II, Belém, Tatuapé, Carrão, Vila Matilde, Artur Alvim, Itaquera, José Bonifácio e Guaianases.
Apesar de ser chamada de Avenida Radial Leste, a via é formada pelas seguintes avenidas: Av. José Pinheiro Borges; Av. Doutor Luís Aires; Av. Antônio Estêvão de Carvalho; Av. Conde de Frontin; Rua Melo Freire; Viaduto Pires do Rio; Av. Alcântara Machado.
O projeto para a construção da via se iniciou em 1945, durante a prefeitura de Prestes Maia. O intuito era desafogar o tráfego nas avenidas Rangel Pestana e Celso Garcia, que sofriam com muitos carros, ônibus e bondes.
Além disso, a via foi pensada para guiar o crescimento da cidade para o leste. Na época, São Paulo passava por crescimento intenso, como principal destino das migrações brasileiras, e a Região Leste da cidade era vista como o melhor destino para residir.
Apesar do planejamento, a via só foi inaugurada 12 anos depois, em 1967. Durante a década de 1970, ficou conhecida como a via mais perigosa da cidade, com um de seus pontos chamados de “curva da morte”.
A falta de sinalização e a alta velocidade dos motoristas fizeram que uma ambulância ficasse de plantão na Radial. Apenas em 1974, foram 1.538 acidentes com 2.023 vítimas. Atualmente, com melhora na sinalização e maior rigor na fiscalização, a via não está entre as mais perigosas.
A Radial Leste foi criada para solucionar um problema específico de mobilidade urbana. Porém, hoje, ela já demonstra sinais de esgotamento, apresentando longos congestionamentos diariamente. Uma alternativa que tem recebido atenção em São Paulo é o transporte aéreo.
Atualmente, várias empresas já atuam no Brasil com serviços de transporte de mercadorias por drones. O segmento tem revolucionado o transporte de produtos médicos e laboratoriais, por exemplo.
Estadão Blue Studio debateu as tendências do transporte aéreo a curto prazo com especialistas da área. Você pode conferir o conteúdo aqui.