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Primeiro transporte público autônomo é testado no Reino Unido

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Quando se trata de veículos autônomos, uma das regras é que eles devem ser monitorados, para evitar acidentes, já que o tempo de resposta humano nesses casos ainda parece ser superior ao das máquinas — mas talvez em breve carros que não precisam de supervisão alguma sejam uma realidade. É o que esperam os pesquisadores do projeto Capri, que colocaram para rodar no Reino Unido um miniônibus totalmente autônomo.

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O estudo recebeu aporte financeiro do governo local para o desenvolvimento de Carros Autônomos e Conectados (Connected and Autonomous Vehicles — CAVs) e está sendo realizado por meio de um consórcio de 16 organizações, entre empresas privadas, do setor público e universidades.

(Fonte: Capri)

O miniônibus vem sendo chamado de cápsula de transporte autônomo e é o primeiro a carregar pessoas sem a supervisão de um motorista. Os passageiros escolhidos para testarem a novidade foram os compradores do shopping Cribbs Causeway, na cidade britânica de Gloucestershire, onde o veículo esteve disponível durante alguns dias do último mês das 10h às 16h.

O teste

A iniciativa tinha como objetivo educar as pessoas sobre o transporte público autônomo e testar as reações delas à novidade. Para isso, foram usadas duas cápsulas de transporte: uma ficou em exposição para que os participantes pudessem entender a tecnologia usada e como ela funciona e a outra circulava por áreas externas do shopping, onde dividia o espaço com pedestres.

O Cribbs Causeway foi escolhido devido à sua movimentação. Segundo informações do site do projeto, há ocasiões em que o espaço abriga 10 mil pessoas, então ofereceria um desafio à equipe, que precisava adequar o veículo e fazer com que ele conseguisse desviar de pedestres, bicicletas, mobiliário etc.

(Fonte: Capri)

Segurança

Antes da experiência com consumidores do shopping, a cápsula de transporte autônomo foi avaliada em um ambiente controlado com características similares àquelas que seriam encontradas no centro comercial. Os testes foram realizados pela Universidade de Loughborough, no Reino Unido.

Apesar de não ter um motorista para prevenir possíveis acidentes, o veículo contava com um supervisor remoto que podia desativar o sistema autônomo a qualquer momento — ainda que estivesse distante do miniônibus. Durante o percurso, o transporte público autônomo emitia um som para que os pedestres percebessem a sua presença, e uma equipe se mantinha junto à rota, para orientar as pessoas sobre como interagir com o carro.

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