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Tecnologia de aproximação chega aos metrôs brasileiros

Ainda em construção, a Linha 9 do metrô de Barcelona terá 47 quilômetros de extensão e 52 estações

Quem nunca se pegou em apuros na hora de embarcar no metrô e não encontrar o bilhete para a viagem? Os dias desse sufoco podem estar contados. Basta ter um aparelho com a tecnologia Near Field Communication (NFC — comunicação por campo de proximidade), um aplicativo instalado e seguir o caminho tranquilamente.

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Ao menos essa é a ideia da implantação da tecnologia de aproximação nas estações, que já é uma realidade em algumas cidades brasileiras.

No Rio de Janeiro, desde abril de 2019, as catracas de 41 estações aceitam a modalidade de pagamento, que, além de smartphones, permite o uso de relógios e pulseiras inteligentes. Guilherme Ramalho, presidente do MetrôRio, destaca conveniência e praticidade como as principais vantagens do sistema que beneficia, inclusive, turistas, amenizando transtornos como filas. A cidade foi a primeira do mundo a implantar a tecnologia desenvolvida pela bandeira Visa — e sem a necessidade de troca de todas as catracas.

Já São Paulo trouxe a comodidade, inicialmente, para 12 linhas de ônibus, contemplando mais de 200 veículos. Sozinhos, eles transportam em torno de 2,9 milhões de passageiros por mês. A promessa é que, neste ano, a novidade seja implantada em todo o sistema. Seguindo as tendências mundiais da tecnologia 4.0, o transporte público brasileiro dá indícios de uma integração cada vez mais presente.

Como funciona?

(Foto: Pexels)

A premissa é simples: NFC é uma tecnologia de comunicação sem fio que requer a aproximação de dois dispositivos habilitados, sendo uma maneira segura para a troca de dados diversos. Sua aplicação, em constante desenvolvimento, é encontrada em diversas situações. Alia-se a isso o fato de smartphones e outros dispositivos inteligentes estarem mais do que presentes no dia a dia das pessoas, dada a comodidade dos aparelhos em centralizar inúmeras funções.

Com a tecnologia de aproximação, dinheiro e cartões de crédito físicos não são mais uma necessidade, já que toda a transação é realizada virtualmente (inclusive com o uso de carteiras digitais). Mais de 3 milhões de estabelecimentos já contam com a possibilidade, e, apesar de ainda não ser possível substituir completamente outras modalidades de pagamento, essa é uma opção cada vez mais disseminada.

Resumindo: basta aproximar seu celular ou seu relógio inteligente da catraca e pronto: o valor é debitado diretamente da sua fatura. Mesmo que não esteja conectado à internet, o aparelho permite a cobrança, desde que esteja ligado e habilitado para a função. Há também cartões emitidos com a tecnologia, mas é preciso se certificar dessa possibilidade com o banco ou a operadora responsáveis. No Rio de Janeiro, por exemplo, são aceitos cartões de bandeira Visa emitidos pelo Bradesco e pelo Banco do Brasil.

Sem filas e mais conectado

(Foto: Unsplash)

Redução de custos operacionais e economia de tempo são apenas algumas das vantagens proporcionadas tanto às empresas de transporte público quanto aos passageiros. Além disso, a dispensa da necessidade de comprar cartões específicos e de recarregá-los em locais predeterminados elimina algumas preocupações recorrentes do dia a dia.

A expansão de possibilidades é uma constante em um mundo cada vez mais conectado à internet. Agora, ela chega a tarefas cada vez mais comuns. Estando com o celular em mãos, revirar a mochila atrás do bilhete do metrô quando se está atrasado pode ser um pesadelo cada vez mais distante, e os locais que adotam a tecnologia de aproximação estão mais perto de tornar isso coisa do passado.

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