Você já deve conhecer o sistema tradicional de aluguel de carros, no qual concessionárias, que são donas de uma frota de veículos, permitem que clientes aluguem carros quando precisam viajar, por exemplo. É um serviço muito usado, porém privilegia o uso esporádico.
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Para conseguir melhorar a mobilidade nas cidades, é essencial diminuir o número de carros particulares. Para isso, são necessárias ações de incentivo ao uso compartilhado e a certa desburocratização dos processos de aluguel de veículos, o que poderia trazer mais praticidade ao dia a dia.
Se a nova tendência de aluguel de bicicletas e patinetes elétricas já está consolidada, podemos dizer que as iniciativas de compartilhamento de carros ainda estão engatinhando. Apesar disso, confira alguns exemplos de onde essa inovação já foi implementada.
Brasil
Desde 2016, a cidade de São Paulo conta com a Zazcar para o aluguel de carros de forma mais rápida. Como funciona? De modo similar aos aluguéis de bicicletas e patinetes elétricas: no aplicativo da empresa, o cliente encontra um dos carros disponíveis, confirma o uso e o desbloqueia. Os veículos estão espalhados por estacionamentos em mais de 100 pontos da cidade. Após o uso, deve-se devolver o carro no mesmo local.
O custo-benefício é interessante, principalmente quando comparado ao aluguel tradicional. Nesse modelo, o usuário paga apenas pelo tempo de utilização e pela quilometragem percorrida, ficando livre de cobranças de seguro e combustível.
Estados Unidos e Europa
Existe um modelo semelhante em países europeus e nos Estados Unidos. A diferença é que o serviço nesses países funciona por compra de assinatura: a empresa tem uma frota de carros e os deixa disponíveis em diversos locais da cidade.
Para que sejam de fácil identificação, os veículos recebem uma pintura diferenciada. Os assinantes recebem um cartão, com o qual conseguem destravar o automóvel graças a uma tecnologia presente no para-brisa.
As chaves podem ser encontradas dentro do carro, e o usuário pode utilizá-lo como preferir, para uma viagem ou apenas para realizar atividades corriqueiras, como ir ao supermercado. A devolução deve ser feita da mesma forma, com as chaves deixadas dentro do veículo e o travamento feito com o cartão.
Para manter a qualidade do serviço, os usuários podem relatar problemas como lixo no interior do veículo ou cheiro de fumaça. Além disso, o tanque deve ser devolvido com pelo menos ¼ de sua capacidade. Alternativas como essas devem trazer um duplo impacto positivo, já que movimentam a economia colaborativa e contribuem para a mobilidade sustentável.
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Fonte: Inovação Sebrae.