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Como as cidades podem se adequar à mobilidade reduzida?

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O grupo de indivíduos com mobilidade reduzida não se restringe às pessoas com deficiência. Nele, estão inclusos também os idosos, as gestantes, os obesos e qualquer outro indivíduo que tenha dificuldade para se locomover, seja de maneira temporária ou permanente.

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É comum eles reclamarem da falta de acessibilidade quando realizam atividades cotidianas pela cidade, como pegar um ônibus ou até mesmo atravessar a rua. Grande parte desse problema acontece pela falta de políticas públicas inclusivas que sejam direcionadas a esse segmento da sociedade.

Em 2019, o Governo Federal sancionou um decreto que regularizou os artigos 51 e 52 da chamada Lei de Inclusão (LI). Por meio dela, são estabelecidas diretrizes para modificar veículos de frotas de táxis e locadoras, auxiliando na acessibilidade de pessoas com mobilidade reduzida a esses locais. Quem for alugar um veículo, por exemplo, agora pode escolher o carro adaptado, este pode ser dirigido pela própria pessoa com deficiência ou transportá-la em sua cadeira de rodas.

Mas esse é apenas o primeiro passo! Ainda é necessário adotar diversas medidas para que as pessoas com mobilidade reduzida consigam se locomover de maneira mais tranquila e segura pelo local onde vivem.

(Fonte: Pixabay)

Outras ações

Desde 2012 vigora a Política Nacional de Mobilidade. Ela define que cada município deve criar um plano para implementar políticas de mobilidade urbana sustentável. Em 2016, foi criado o Estatuto da Pessoa com Deficiência, que traz algumas obrigatoriedades aos serviços de transporte e às empresas, estabelecendo aplicação de penas em quem utiliza uma vaga reservada para deficientes e idosos, por exemplo.

Cidade acessível para todos

De maneira prática, uma cidade que pensa nas pessoas com mobilidade reduzida deve ter rampas, vagas para assistentes, calçadas antiderrapantes, faróis adaptados, dentre outras modificações. Além disso, o transporte público também precisa passar por modificações com o objetivo de atender a essa demanda de passageiros.

Investir em uma cidade acessível é a certeza de proporcionar qualidade de vida à população, já que todos poderão se locomover de maneira melhor. Todo a população ganharia com essas implementações, já que a cidade ficaria mais organizada e com uma infraestrutura no trânsito mais adequada, com um fluxo fluído de carros e, assim, diminuindo o risco de acidentes.

Além de garantir a acessibilidade de locomoção, também é importante permitir a essas pessoas o acesso à informação para que elas saibam de seus direitos. Todos os indivíduos devem fazer a sua parte para ajudar quem tem mobilidade reduzida, e um exemplo disso é respeitar as vagas de carro dedicadas a essa parcela da população.

(Fonte: Pixabay)
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