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Como os problemas de mobilidade afetam o trabalhador brasileiro?

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Diariamente, os trabalhadores brasileiros têm um compromisso fixo com o transporte urbano para realizarem seus compromissos. Muitas pessoas precisam acordar de 3 horas a 4 horas mais cedo do que o seu horário de entrada no trabalho para conseguirem chegar a tempo e ter o mínimo de conforto nos deslocamentos.

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Atualmente, estão em uso cerca de 382 mil ônibus, quantidade insuficiente para um em cada quatro brasileiros que utilizam os veículos como principal meio de transporte. As pessoas ainda passam, em média, cerca de 93 minutos nos trajetos percorridos.

Além disso, é preciso lidar com a falta de linhas para os diversos destinos, o que obriga os usuários a realizarem uma programação diferente da que gostariam.

(Fonte: Pixabay)‌‌

Com a precariedade das estradas, não é incomum encontrar ônibus que estragam no meio do caminho, além de batidas e pequenos arranhões que deixam os veículos em más condições. Quando isso acontece, há um transtorno extra para todos os passageiros, já que precisam aguardar e embarcar em outro ônibus.

Todos esses empecilhos na mobilidade urbana refletem negativamente no valor da passagem, que acaba sendo muito cara para a inferior qualidade do serviço, principalmente ao levar em conta pessoas que precisam pegar mais de uma linha para chegarem ao seu destino.

(Fonte: Agência Brasil/Reprodução)‌‌

Os trabalhadores ainda correm o risco de sofrer danos físicos e materiais, afinal não é incomum a ocorrência de assaltos dentro dos veículos e fora deles, já que 30% dos brasileiros passam mais de 20 minutos em pontos de ônibus com pouquíssima segurança.

Todos esses problemas causam um grande impacto na mobilidade brasileira, e não apenas para os usuários de ônibus. Pessoas que têm carro próprio também precisam lidar com alguns entraves, como assaltos e precariedade das ruas, o que ainda causa engarrafamentos.

Soluções para problemas de mobilidade urbana

Uma alternativa usada por muitos para lidar com os empecilhos de deslocamento é investir em aplicativos de condução, como Uber e 99. Em algumas empresas, o benefício de transporte acaba, inclusive, sendo convertido em créditos para utilizar nesse tipo de serviço.

Entretanto, por mais que sejam uma alternativa mais barata do que os táxis convencionais, os aplicativos de transporte, em geral, ainda são mais caros do que as passagens de ônibus, principalmente considerando as grandes distâncias percorridas e os horários de pico.

O mais indicado é que políticas públicas sejam repensadas para aumentar as frotas de ônibus, com melhores condições de uso. Além disso, é preciso resolver os problemas que atrapalham indiretamente a mobilidade do trabalhador, como a má qualidade das estradas e a falta de segurança nas ruas.

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Fonte: Moovit.

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