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3 cidades do Brasil que são modelos em sustentabilidade

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Do incentivo ao uso do transporte público à criação de ciclovias, é cada vez mais comum que cidades do mundo todo apostem em soluções de mobilidade sustentável, sobretudo em projetos pós-pandemia. Especialistas preveem um novo ciclo de transformação das cidades logo no início desse período.

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Há muitos modelos inspiradores de mobilidade urbana. Não é preciso ir muito longe para encontrá-los. No Brasil, há alguns exemplos. Confira três cidades que podem ser consideradas referências em mobilidade urbana sustentável.

1. Fortaleza, Ceará

Premiada, a cidade de Fortaleza está entre as referências em mobilidade urbana sustentável no Brasil. (Fonte: Wikimedia)

Fortaleza está entre as principais referências quando o assunto é mobilidade urbana sustentável. A capital cearense, e quinta maior cidade do Brasil, conseguiu reduzir substancialmente o número de mortes no trânsito nos últimos anos e adotar uma estrutura de transporte sustentável.

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A cidade implantou o Bilhete Único, criou faixas exclusivas para ônibus, expandiu a rede cicloviária em mais de 240% nos últimos cinco anos e adotou sistemas de bicicletas compartilhadas para incentivar o uso de transportes alternativos ao carro. As propostas chamam a atenção pela rápida implementação e pelo baixo custo das operações.

O município venceu o prêmio Sustainable Transport Award (STA) de 2018, concedido todos os anos pelo Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento, por meio de um comitê de especialistas de diversas organizações — como o Banco Mundial, o WRI Ross Center for Sustainable Cities, o Clean Air Asia e o Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit GmbH (GIZ), que pertence ao Ministério de Cooperação Econômica e Desenvolvimento da Alemanha.

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“A premiação é um reconhecimento dos significativos esforços para a melhoria da mobilidade urbana, mas isso não quer dizer que a cidade não precisa fazer mais nada se quiser continuar progredindo”, destacou Clarisse Cunha Linke, diretora executiva do ITDP Brasil, à época da premiação.

2. Rio Branco, Acre

Com estruturas viárias pensadas para a sustentabilidade, Rio Branco chegou a ser apelidada de Copenhague Brasileira. (Fonte: Wikimedia)‌‌

A capital do Acre chegou a ser apelidada de Copenhague brasileira. O porquê do título tem tudo a ver com sua estrutura cicloviária, pensada para a sustentabilidade. Rio Branco conta com 160 quilômetros de vias cicláveis projetadas, mais de 110 quilômetros de ciclofaixas e ciclovias.

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Lá, a principal forma de usar a bicicleta é como meio de transporte e, a partir dela, a população pode se apropriar realmente da cidade e ocupar os espaços públicos da melhor maneira possível. Em comparação a outras cidades brasileiras, o município tem a maior proporção de ciclovias em relação à malha viária (7,4%) e ao número de habitantes 6.003 Hab/Km.

3. Curitiba, Paraná

A capital paranaense, em geral, é a primeira cidade que vem à mente das pessoas quando se fala em cidade sustentável. Segundo o Instituto WRI (World Resources Institute) Brasil, organização sem fins lucrativos que desenvolve estudos e ações em prol de cidades mais sustentáveis, a região já conhecida como capital ecológica apresenta um dos melhores índices de área verde do Brasil, com 52 metros quadrados per capita.

Esboço do fluxo de trânsito da capital paranaense. (Fonte: Prefeitura de Curitiba)

Sua bem-sucedida estrutura de transporte coletivo também chama a atenção de países do mundo todo e é inclusive copiada em várias cidades, sobretudo, da América Latina. Embora não tenha metrô, Curitiba consegue transportar com ônibus seus quase 2 milhões de habitantes (mais de 3 milhões considerando a região metropolitana) de maneira eficiente.

Sinalização de trânsito efetiva oferece segurança e fluidez ao trânsito

O destaque fica por conta da famosa BRT (Bus rapid transit), que contempla vias específicas para circulação de ônibus biarticulados, as chamadas canaletas. Isso torna o transporte mais rápido e prático. Com um transporte coletivo eficaz, a tendência é ter menos pessoas utilizando transporte individual, que polui mais o ambiente e abarrota as ruas, causando congestionamentos.

Fonte: WRI Cidades, Prefeitura de Curitiba, ITDP Brasil.

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