Existem diferentes tipos de espaços destinados para a circulação de bicicletas. Os mais conhecidos são ciclofaixas, ciclovias e ciclorrotas, que já estão presentes em alguns municípios brasileiros.
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Em Londres (Inglaterra), as cycle superhighways têm aumentado o número de ciclistas nas ruas e se tornado modelos de mobilidade. A cidade pretende expandir o ciclismo em 400% até 2025 em comparação com os níveis de 2000.
As superestradas para o ciclismo ligam partes externas de Londres ao centro da cidade e oferecem mais segurança e velocidade para os usuários, uma vez que são separadas do tráfego de carros. Elas foram desenvolvidas como parte do programa de modernização de estradas da Transport for London (TfL), com custo estimado de 4 bilhões de libras.
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As cycle superhighways têm sinalização com placas, informando detalhes da rota e tempos de viagem. As faixas incluem segregações parciais e ciclovias obrigatórias, nas quais a separação não é possível. Os cruzamentos oferecem condições seguras e confortáveis para os ciclistas, longe de outros veículos.
Implantação das cycle superhighways em Londres
Criar uma infraestrutura de superestradas para ciclistas em uma área com muita competição pelo espaço público foi um desafio que exigiu grandes investimentos financeiros e políticos para Londres. Quando foram anunciadas, em 2008, estavam previstas 12 cycle superhighways, formando um traçado que lembra os ponteiros de um relógio sobre o mapa da região metropolitana londrina, que tem 14 milhões de habitantes. Depois de 12 anos, entretanto, apenas sete linhas estão em operação.
Rotas em operação
Atualmente, estão em funcionamento as superestradas CS1 (de Tottenham a Liverpool Street), CS2 (de Stratford a Aldgate), CS3 (de Barking a Tower Gateway), CS5 (de Oval a Pimlico), CS6 (de Elephant & Castle a Kings Cross), CS7 (de Merton ao centro da cidade) e CS8 (de Wandsworth a Westminster).
Mobilidade urbana: iniciativas também dependem do cidadão
A CS3 e a CS7 foram abertas no meio de 2010, enquanto a CS8 e a primeira fase da CS2 foram lançadas um ano depois. Uma extensão da CS2, entre Bow e Stratford, foi aberta em novembro de 2013. O trabalho na CS1 e na CS5 foi concluído em 2016. A CS6 foi inaugurada oficialmente em 2018.
Melhoria da mobilidade
Apesar da aprovação dos usuários e do aumento da prática de ciclismo, o programa londrino apresenta problemas. Embora o esquema seja um projeto da prefeitura, a infraestrutura é implementada por bairro, o que gera uma grande diferença entre os trechos. Na CS7, por exemplo, nas regiões de Southwark e Lambeth, o trajeto é perfeito para os ciclistas, enquanto Wandsworth tem trechos sem sinalização e as bicicletas têm de competir com carros estacionados e pontos de ônibus.
Novas ciclovias
A terminologia cycle superhighway não está mais sendo utilizada pela prefeitura de Londres, mas os planos de expansão da rede cicloviária continuam. A administração local publicou uma estratégia de transporte para a cidade, em 2018, na qual estipulou uma meta para 2041 em que 80% de todas as viagens na capital inglesa serão realizadas a pé, de bicicleta ou de transporte público. No mesmo ano, a prefeitura publicou o Plano de Ação para Ciclismo, que prevê investimentos significativos em nova infraestrutura para expandir a rede de ciclismo.
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Nos últimos três anos, mais de 130 quilômetros foram acrescidos à rede de ciclovias da cidade, com segregação física das rodovias para impedir a invasão de carros nas faixas para bicicletas. Até 2024, a capital inglesa pretende criar 450 quilômetros de novas vias para bikes. O investimento é financiado como parte do portfólio de ruas saudáveis de 2,3 bilhões de libras da TfL.
Fonte: CityMetric, ECF, Super Cykelstier, Road Traffic Technology, London Cycling Campaing, City Lab, ABC News, Prefeitura de Londres, Londonist
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