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Venda de motos tem alta de 21% no 1º trimestre de 2024

Entre janeiro e março deste ano, foram emplacadas 432.288 motocicletas; volume supera até mesmo projeção dos distribuidores

Por Redação MotoMotor

De acordo com levantamento da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), os emplacamentos de veículos, no 1º trimestre de 2024, tiveram alta de 13,9% sobre o mesmo período de 2023. Entre janeiro e março, o setor como um todo emplacou mais de 1 milhão de unidades, contra 880 mil no trimestre inicial do ano passado. A venda de motos, contudo, registrou a maior alta acumulada em 2024 de todo o setor, com crescimento de 21,07% no período.

Em março, segmento de motocicletas emplacou 152.670 unidades, alta de 12,02% em relação a fevereiro. Foto: Divulgação/Yamaha

“O segmento [de motocicletas] vem sendo influenciado, positivamente, por uma série de fatores nos últimos anos, como o aumento dos serviços de entrega e a busca por um transporte individual econômico. Neste início de 2024, o crédito começou a dar sinais de melhora e colabora para essa alta expressiva”, analisa o Presidente da Fenabrave, Andreta Jr.

Nos três primeiros meses de 2024, a venda de motos alcançou a marca de 432.288 unidades emplacadas. No mesmo período do ano passado, o volume foi de 357.047 motos vendidas.

Em março, foram emplacadas 152.670 motocicletas, crescimento de 12,02% em relação a fevereiro e alta de 4,61% na comparação com março de 2023.

O crescimento na venda de motos no 1º trimestre de 2024 superou até mesmo a projeção da própria Fenabrave para este ano. De acordo com a entidade, o segmento de motos deve crescer 16% em relação a 2023, fechando o ano com 1,83 milhão de unidades emplacadas.

Venda de motos elétricas tem queda

Enquanto as motos a combustão apresentaram aumento expressivo das vendas, por outro lado as motocicletas elétricas registraram queda. Com 734 unidades emplacadas no mês de março, as motocicletas elétricas acumulam 1.674 emplacamentos em 2024. Embora tenha crescido na comparação com fevereiro, o volume é 28,18% menor do que em março de 2023.

O acumulado do ano também demonstra queda de 20,93% em relação ao primeiro trimestre do ano passado. “Trata-se de um nicho específico e ainda de baixo volume, com opções limitadas de modelos”, avalia Andreta Jr.

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