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Câmeras do transporte público serão incluídas em sistema de reconhecimento facial no Rio de Janeiro

Train arriving in Botafogo station, going north zone

Imagens do metrô, trens e barcas vão abastecer sistema de segurança da Polícia Militar do Rio de Janeiro

Por Redação Mobilidade

O sistema de reconhecimento facial da Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMRJ) agora deve contar com câmeras do transporte público da capital fluminense. O termo de adesão de concessionárias do transporte público foi assinado no dia 22. A partir de agora, câmeras das estações de metrô, do transporte ferroviário e até das barcas passarão a integrar o sistema de segurança.

As empresas Metrô Rio, Supervia, CCR Barcas e CCR Via Lagos assinaram o termo no Palácio Guanabara, sede do governo do Estado. Com essa adesão, o sistema de reconhecimento facial ganha mais de mil câmeras. De acordo com informações da Agência Brasil, o investimento do governo estadual foi de R$18 milhões, entre equipamentos e softwares.

O sistema ainda vai utilizar a rede de fibra ótica da Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários, Metroviários e de Rodovias do Estado (Agetransp). O Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) terá controle sobre as imagens registradas.

Sistema de reconhecimento facial

Inicialmente, no Réveillon de 2023, o projeto de videomonitoramento da PM começou com apenas 100 câmeras. Na metade deste mês de janeiro, a prefeitura do Rio de Janeiro ampliou o serviço com mais 21 câmeras do Centro de Operações do Rio (COR), no bairro da Lapa.

De acordo com a PMRJ, a intenção é a de monitorar todos os 40 quilômetros de orla do Rio com câmeras de reconhecimento facial. O prazo estipulado para início do programa é até o final do primeiro semestre. O sistema de reconhecimento facial, hoje, tem como fonte de dados o banco da Polícia Civil.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, para tornar o sistema eficaz e completo, ainda será necessário unificar os bancos de imagens da polícia, da Justiça e do governo federal. No início das operações, a tecnologia levou a prisões na capital fluminense, duas delas de maneira equivocada, provocada por inconsistências do sistema.

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