Novo PAC também conta com investimentos em prevenção de desastres, abastecimento de água e urbanização de favelas
Por Redação Mobilidade
O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) pretende investir R$ 10,5 bilhões na renovação da frota nacional de ônibus. O programa anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na quarta-feira, 8, prevê a aquisição de 2.529 ônibus elétricos, 2.782 veículos com tecnologia Euro 6 e 39 veículos sobre trilhos.
De acordo com o anúncio, o objetivo do governo federal é integrar eficiência energética e baixo consumo de combustível para melhorar o atendimento à população. O Novo PAC Seleções, lançado em setembro de 2023, pretende investir R$ 136 bilhões em diversas áreas. O programa, dividido em duas fases, dará início à segunda etapa em 2025.
Durante a primeira fase do programa, além da renovação da frota nacional, o PAC também direciona verba para outras responsabilidades administradas pelo Ministério das Cidades. Ao todo, o Ministério conta com R$ 18,3 bilhões para investir nessas áreas.
O programa completo do governo federal ainda tem cinco eixos e 27 modalidades, de responsabilidade dos Ministérios das Cidades, Saúde, Educação, Cultura, Justiça e Esporte, e sob coordenação da Casa Civil. O valor total em disposição do Novo PAC é de R$ 1,7 trilhão, distribuídos entre os ministérios.
PAC em outras áreas
Do total de R$ 18,3 bilhões, serão investidos R$ 400 milhões em infraestrutura e tecnologia de abastecimento de água. Ao todo, 247 municípios devem receber apoio para ampliar o acesso e a qualidade dos serviços em áreas rurais. De acordo com o texto, municípios com maiores déficits de atendimento de água terão prioridade.
O programa também reservou R$ 5,3 bilhões para 48 municípios em construções urbanas e de habitação em periferias brasileiras. As obras incluem drenagem para redução de riscos de desastres naturais, recuperação ambiental, regularização fundiária e equipamentos públicos de saúde, educação, esporte, lazer e cultura. Além disso, o Novo PAC ainda deve investir mais R$ 313 milhões para regularização de moradias periféricas no Brasil.
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