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O que caracteriza um patrimônio histórico?

Cidades, prédios e ruínas históricas são um “colírio”, não é mesmo? Mas você sabia que muitos desses monumentos têm tanto valor para a nossa sociedade que são tombados e, assim, não podem ser demolidos ou reformados? 

Pois é, entenda o que caracteriza um patrimônio histórico, a importância da preservação desses monumentos e quais são os principais bens brasileiros. 

O que é um patrimônio histórico?

Um patrimônio histórico é um bem material ou natural que teve muita relevância em determinado tempo de uma sociedade ou comunidade. O conceito começou a ser disseminado a partir do século 19 e pode ser aplicado a prédios, ruínas, estátuas, esculturas, templos, igrejas, praças e até mesmo uma cidade. 

O tombamento de bens patrimoniais históricos serve para garantir a sua preservação, uma vez que depois de tombados, eles não podem mais ser demolidos. A preservação desses bens materiais é feita com base em processos de restauração e manutenção, sem que qualquer característica original se perca. 

A importância de um patrimônio histórico

Um patrimônio histórico é uma ótima fonte de pesquisa sobre raízes e tradições da sociedade, uma vez que ele é resultado de diversas manifestações ao longo do tempo por diversas culturas e povos. No Brasil, os patrimônios históricos são geridos pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que está vinculado ao Ministério da Cultura desde 1937.

Segundo o Decreto-lei n° 25 de 1937: “Art. 1.° — Constitui o patrimônio histórico e artístico nacional o conjunto dos bens móveis e imóveis existentes no país e cuja conservação seja de interesse público, quer por sua vinculação a fatos memoráveis da história do Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico”.

Principais patrimônios históricos do Brasil

O Brasil é um dos maiores países do mundo e abriga diversos bens históricos. Conheça os mais populares a seguir.

Centro Histórico de Olinda (Pernambuco) 

O centro histórico de Olinda se remete ao início da colonização portuguesa no Brasil, no século 16, quando se consolidou como sede da Capitania de Pernambuco, no período áureo da economia de cana-de-açúcar. O conjunto arquitetônico, urbanístico e paisagístico foi tombado pelo Iphan em 1968.

Mosteiro e Igrejas de Olinda são pontos importantes do Recife (PE). (Fonte: Iphan/Divulgação)

Centro histórico de Salvador (Bahia) 

O centro histórico de Salvador é um dos mais importantes exemplares do urbanismo ultramarino português pela riqueza de suas construções, que foi inscrita no Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico, em 1984. Em 5 de dezembro do ano seguinte, sua inscrição na Lista do Patrimônio Mundial foi ratificada pela Organização das Nações Unidas para a Educação (Unesco). 

Igreja de Nossa Senhora do Carmo (BA) integra o centro histórico de Salvador. (Fonte: Iphan/Divulgação)

Conjunto urbanístico de Brasília 

O conjunto urbanístico arquitetônico de Brasília foi inscrito no Livro do Tombo pelo Iphan em 14 de março de 1990. Suas principais características são a monumentalidade — determinada por quatro escalas: monumental, residencial, bucólica e gregária — e a arquitetura inovadora. 

Conjunto Urbanístico de Brasília (DF) foi tombado em 1990. (Fonte: Iphan/Divulgação)

Cristo Redentor (Rio de Janeiro) 

Em 30 de setembro de 2008, a estátua do Cristo Redentor foi tombada pelo Iphan por sua importância histórica. O monumento, localizado no Corcovado, configura-se hoje como um dos pontos turísticos de maior atração na cidade do Rio de Janeiro.

Cristo Redentor é um dos principais cartões-postais do Brasil. (Fonte: Iphan/Divulgação)

Fonte: Iphan.

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