Os apps de carro surgiram para sanar um grande problema da mobilidade urbana nas grandes cidades.
Com muitas localizações sofrendo com a falta de opções de transporte público, os preços de plataformas, como a 99, tornaram possível a viagem em um carro individual para uma parcela da população que não usava táxis.
Essa realidade se popularizou rapidamente, e ainda há confusão sobre direitos e deveres para passageiros e motoristas.
Enquanto na internet circulam memes e piadas sobre as situações, as plataformas (e até mesmo a lei) têm regras claras sobre os deveres de cada agente.
Ao solicitar o serviço, o passageiro tem o direito de embarcar e ter a corrida para o destino concluída. A segurança do usuário é responsabilidade das plataformas.
Os serviços também orientam que motoristas deixem o passageiro definir se querem escutar música, alterar a rádio e abrir ou fechar a janela, assim como definir a intensidade do ar-condicionado. Porém, essas são gentilezas do motorista e não obrigações.
O passageiro pode levar bagagens ou compras e utilizar o porta-mala, porém deve fazer o máximo para agilizar o embarque. Pets podem ser transportados, desde que haja comunicação prévia por mensagem ou ligação com o motorista e ele aceite.
Conversas são permitidas, mas precisam ser respeitosas. Não pode haver xingamentos e, muito menos, discriminação por raça, religião, orientação sexual e outros. Caso aconteça, medidas legais podem ser tomadas.
O passageiro pode alterar o destino, mas precisa fazer a solicitação pela plataforma, pois pedidos informais para paradas não são permitidos. O número de passageiros nunca pode ultrapassar o limite legal de pessoas por veículo. Algumas plataformas permitem 4 pessoas, outras 3.
Não é recomendado que passageiros ingiram comidas e bebidas nos carros, afinal eles são o meio de trabalho dos motoristas. Bebidas alcoólicas são proibidas. Passageiros não podem sujar ou danificar o veículo.
O contato físico não é permitido durante as viagens, exceto em casos de pessoas com deficiência que necessitem de ajuda para adentrar o veículo. A comunicação deve ser encerrada com o fim da viagem, quando passageiro e motoristas devem se avaliar.
Passageiros ou motoristas que sintam que tenham passado por situação constrangedora, seja física ou verbal, devem denunciar o ocorrido às plataformas e, quando necessário, às autoridades.
Gostou do conteúdo? Acompanhe o blog do Summit Mobilidade e fique por dentro das principais discussões sobre mobilidade urbana!