URBANISMO FEMINISTA
Mesmo sendo as principais usuárias do transporte público, as mulheres sofrem assédios constantes em seus deslocamentos.
No intuito de reduzir os casos de assédios e oferecer mais segurança para as mulheres em seus deslocamentos, algumas medidas foram adotadas por gestores públicos e privados, como vagões exclusivos para mulheres e crianças, e aplicativos de transporte apenas para o público feminino.
No entanto, essas medidas são excludentes e não resolvem a causa do problema, sendo preciso ir além para obter resultados efetivos.
Uma forma de reverter a situação é por meio da conscientização social sobre o tema. Por isso, diversos especialistas apontam que a criação de medidas socioeducativas, principalmente direcionada aos homens, tende a gerar bons resultados a longo prazo.
Para deixar as ruas mais seguras para as mulheres é preciso que urbanistas considerem as necessidades delas no planejamento das cidades. Como exemplo, Viena (Áustria) melhorou a iluminação de suas ruas, aumentou a visibilidade das janelas dos prédios e ampliou as áreas verdes e públicas.
É preciso que as mulheres utilizem suas vozes para relatarem suas necessidades e pensarem em alternativas para vencer o problema. Por isso, é de extrema importância que elas ocupem cargos nos órgãos públicos responsáveis pelo desenvolvimento de ações.
Essas ações, em conjunto, podem tornar as cidades mais igualitárias, inclusivas e sustentáveis.
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