URBANISMO FEMINISTA

3 formas de deixar as cidades mais seguras para as mulheres

Mesmo sendo as principais usuárias do transporte público, as mulheres sofrem assédios constantes em seus deslocamentos.

Medidas paliativas

No intuito de reduzir os casos de assédios e oferecer mais segurança para as mulheres em seus deslocamentos, algumas medidas foram adotadas por gestores públicos e privados, como vagões exclusivos para mulheres e crianças, e aplicativos de transporte apenas para o público feminino.

No entanto, essas medidas são excludentes e não resolvem a causa do problema, sendo preciso ir além para obter resultados efetivos.

1. Medidas Socioeducativas

Uma forma de reverter a situação é por meio da conscientização social sobre o tema. Por isso, diversos especialistas apontam que a criação de medidas socioeducativas, principalmente direcionada aos homens, tende a gerar bons resultados a longo prazo.

2. Mudança no desenho urbano

Para deixar as ruas mais seguras para as mulheres é preciso que urbanistas considerem as necessidades delas no planejamento das cidades. Como exemplo, Viena (Áustria) melhorou a iluminação de suas ruas, aumentou a visibilidade das janelas dos prédios e ampliou as áreas verdes e públicas.

3. Mulheres no comando das decisões

É preciso que as mulheres utilizem suas vozes para relatarem suas necessidades e pensarem em alternativas para vencer o problema. Por isso, é de extrema importância que elas ocupem cargos nos órgãos públicos responsáveis pelo desenvolvimento de ações.

Essas ações, em conjunto, podem tornar as cidades mais igualitárias, inclusivas e sustentáveis.

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