O dínamo é um equipamento relativamente simples que gera energia elétrica através da energia mecânica ou cinética (movimento). A peça é instalada na roda ou no quadro da bike e é acionada pelo movimento da roda.
O movimento da roda faz girar uma série de ímãs no dínamo. Dessa forma, é criado um campo magnético que é captado e transferido para o farol (ou para uma bateria) pela bobina e pelas escovas.
Este funcionamento é explicado pela física através da Lei de Lenz e o princípio da conservação de energia. A variação de um campo magnético gera corrente elétrica; segundo a Lei de Lenz, a variação de um campo magnético induz uma corrente elétrica em sentido oposto.
Outra peça fundamental para esse funcionamento é o anel comutador. Esta é uma peça de metal que fica em torno da bobina e é responsável pela conversão da energia de mecânica em elétrica.
Os dínamos começaram a ser estudados na década de 1870 e, em 1888, ganharam a forma que se popularizou e ainda é utilizada. Atualmente, existem modelos mais modernos que conseguem armazenar energia e não se apagam imediatamente após a pedalada cessar.
A instalação do dínamo adiciona resistência ao pedalar. Esta pode ser quase imperceptível ou mais forte, dependendo do equipamento e da experiência do ciclista.
Utilizar um dínamo é uma opção interessante também para quem faz longas viagens, pois exclui a necessidade de carregar pilhas ou outras fontes externas de bateria.
Dínamos podem alimentar baterias e carregadores elétricos (como entradas USB), mas nesses casos modificações maiores precisam ser feitas, como a instalação de baterias que podem ser pesadas. A voltagem gerada depende da capacidade do ciclista.