Transportes públicos ineficientes e um gigantesco fluxo de carros são a receita perfeita para que o congestionamento das grandes cidades só cresça, o que consequentemente gera um nível de insatisfação maior entre população.
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Por esse motivo, a mobilidade urbana já se tornou um tema recorrente em empresas que buscam inovações constantemente e agora focam na criação de bicicletas autônomas.
A tendência é de que cresça ainda mais o número de projetos com o intuito de utilizar a robótica a favor da mobilidade urbana, chamando a atenção inclusive de prestadoras de serviço gigantes como a Uber — que pretende implementar a tecnologia autônoma em scooters e bicicletas.
Atualmente, sabe-se que a distribuição das bicicletas pelas cidades é realizada por caminhões, o que afeta não apenas o meio ambiente, mas também o trânsito devido à emissão de poluentes.
Pensando nisso, a Uber decidiu criar estratégias para que as bicicletas se locomovam sozinhas, o que pode atender ao aumento da demanda dos usuários, além de facilitar o encontro com quem deseja utilizá-las. O foco da Uber em tornar isso uma realidade é tão grande que foi criada uma divisão exclusiva para isso: a MicroMobility Robotics.
De acordo com o site oficial da empresa, foi divulgada a seguinte informação: “A organização New Mobility está expandindo rapidamente os serviços de transporte fornecidos na plataforma Uber, incluindo bicicletas elétricas, scooters, […] e muito mais. Nossa visão é identificar, testar e escalar a próxima geração de negócios”.
Mas, é claro que a bicicleta autônoma não é um desenvolvimento exclusivo da Uber. Outras empresas e instituições têm realizado avanços promissores em projetos na área, como é o caso do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), que desenvolveu um veículo elétrico persuasivo (PEV).
Tais propostas podem ser consideradas a porta de entrada para uma nova categoria de transportes, que ajudarão no desenvolvimento da mobilidade autônoma.
Na China, por exemplo, já estão sendo desenvolvidos sistemas com inteligência artificial cada vez mais sofisticados. Pesquisadores do país vêm progredindo na criação de um chip neuromórfico. Em alguns testes, após colocarem o chip em uma bicicleta motorizada, foi possível guiá-la por meio de comandos de voz, indicando o trajeto que ela deveria seguir. Ainda foi possível desviar de obstáculos e manter a bicicleta equilibrada.
Devido a isso, fica claro que o futuro das bicicletas autônomas está bem próximo e trará uma série de impactos na forma como nos locomovemos hoje. Um ponto que deve ser levado em consideração também é que esses veículos precisam ser adequadamente regulamentados, para dar maior proteção e segurança a todos.
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Fontes: New York Times, Tech Crunch, Vice, Electrek.