A bicicleta está entre as principais alternativas ao transporte coletivo durante a quarentena. Mas a “Não vá de bike”, campanha recente do Itaú e da Tembici, que oferecem bicicletas para aluguel em várias cidades brasileiras, tem pedido para que as pessoas evitem utilizar seus serviços.
A ideia é deixar as bikes disponíveis para quem realmente precisa delas, como entregadores e profissionais de saúde. Enquanto isso, quem pode ficar em casa mantém a quarentena para evitar que o novo coronavírus se espalhe.
As postagens pedindo que os usuários que puderem deixem de utilizar o serviço começaram a ser compartilhadas em 31 de março. A Tembici anunciou que não cobrará as mensalidades dos planos de quem não estiver usando o sistema.
Segundo a empresa, a medida continuará em vigor durante o tempo que durar o isolamento social para o combate à pandemia de covid-19. A companhia acredita que a isenção de cobrança é um incentivo para que as pessoas que não precisarem sair de casa para trabalhar em funções essenciais realmente não usem o serviço.
A Tembici afirma que continua com o serviço Bike Itaú em funcionamento por acreditar que as bicicletas são uma importante alternativa de transporte no combate à covid-19. De fato, para profissionais de saúde, funcionários de supermercados e outras empresas que não podem parar, pode ser mais benéfico ir para o trabalho pedalando ao ar livre do que usar o transporte público ou ir de carro.
Além disso, serviços de aluguel de bicicleta são muito utilizados por entregadores de aplicativos, importantes para que os restaurantes possam trabalhar com delivery e as pessoas continuem consumindo sem sair de casa.
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Para manter aqueles que continuam utilizando o sistema protegidos, a Tembici está higienizando as bicicletas de acordo com as recomendações dos órgãos de saúde — com álcool 70% ou cloro. A empresa também recomenda que os próprios usuários tomem cuidados básicos, como lavar bem as mãos após utilizar as bikes e evitar tocar o rosto durante o trajeto.
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Por fim, a Tembici salienta que está diminuindo suas operações e mantendo menos bicicletas nas estações. Dessa maneira, é possível minimizar o quadro de colaboradores nas ruas e proteger as equipes.
Quem também pediu para os clientes não utilizarem seus serviços foi a Grin, startup focada no aluguel de patinetes. Em meados de março, a empresa anunciou que pausaria as atividades em São Paulo (SP), no Rio de Janeiro (RJ) e em Curitiba (PR) para que os colaboradores pudessem ficar em quarentena e os usuários fizessem o mesmo. No início de abril, a companhia liberou um novo plano mensal de aluguel de patinetes, focado em trabalhadores de funções essenciais, que precisam de uma solução rápida para chegar ao local de serviço.
É importante salientar que a recomendação de evitar deslocamentos, a não ser quando estritamente necessários, vale não apenas para os usuários de serviços de aluguéis de patinetes ou bicicletas mas para todos os brasileiros.
Fonte: Tembici, Meio & Mensagem, Grin.
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