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O que esperar da micromobilidade no pós-pandemia?

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No futuro, mesmo depois do isolamento social, as pessoas não devem se locomover como antes. O compartilhamento de bicicletas e patinetes, que já era uma tendência, pode se transformar na maneira mais eficiente e segura de mobilidade urbana.

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O uso do sistema de transporte, que durante a quarentena sentiu uma redução média de 80%, poderá ser até menor após a crise sanitária. Com o aumento do uso de bicicletas, pode ser que as pessoas se acostumem a esse e outros modais indicados durante o isolamento social.

Bicicletas e patinetes pós-pandemia

A bicicleta, um dos veículos mais seguros de mobilidade durante a pandemia, deve ganhar mais importância passada a crise. (Fonte: Shutterstock)

Os países europeus estão investindo pesado para transformar as temporárias “ciclovias corona” em estruturas permanentes de mobilidade, como uma política eficaz em evitar mortes por exposição à poluição atmosférica. As ações incluem novas ciclovias, redução de velocidade, consertos gratuitos de bicicleta e até aulas de ciclismo.

Milão, a cidade europeia mais atingida e uma das primeiras a começar a sair da pandemia, pretende retomar as atividades econômicas de uma forma diferente. A cidade está abrindo novas ciclovias temporárias e fechando ruas inteiras para acesso de pedestres e ciclistas como estratégia mais segura para uma reabertura do espaço urbano.

Como Toronto virou referência em caminhabilidade?

Outras cidades de países como Inglaterra, Espanha e França estão seguindo o exemplo da cidade italiana. Budapeste, capital da Hungria, adotou uma estratégia ligeiramente diferente: além de criar ciclovias temporárias, reduziu o preço do BuBi — o sistema municipal de bikes compartilhadas.

Mercado de compartilhamento

Um acordo de operação e US$ 170 milhões encerraram a disputa entre Uber e Lime pelo mercado de patinete elétrico. (Fonte: Shutterstock)

A tendência pode aquecer o mercado de veículos de micromobilidade. Segundo a consultoria McKinsey, o segmento tem um potencial de gerar até US$ 300 bilhões nos Estados Unidos até 2030. Na Europa, bicicletas e patinetes compartilhados podem alcançar uma receita de US$ 150 bilhões, enquanto na China o mercado pode alcançar US$ 50 bilhões.

Como a Cycle Superhighways se tornaram modelo de mobilidade?

As movimentações no setor já começaram. A disputa entre a Jump – subsidiária da Uber – e a Lime pelo segmento de patinetes elétricos foi encerrada. A Uber fez um aporte de US$ 170 milhões na Lime, que em troca absorveu as operações da Jump.

Isso não significa que a gigante mundial do transporte tenha desistido de investir na área. O negócio realizado não foi uma venda da empresa Jump, mas um acordo de operação com a Lime. A Uber também garantiu uma opção de compra da Lime e se inscreveu para patrocinar as ciclofaixas de lazer na cidade de São Paulo.

Fonte: Estadão, Fórum Econômico Mundial, McKinsey.

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