O transporte multimodal agrega dois ou mais tipos de transporte, ou modais, em uma operação. Seja em escala nacional, em que temos os transportes rodoviário, marítimo, aéreo e ferroviário, ou em escala municipal, com ônibus, carros, táxis e metrôs, ou ainda com as opções individuais, como motos, patinetes e bicicletas, que funcionam em sistema de aluguel por demanda.
Guinada para o multimodal
A multimodalidade permite a articulação dos meios de locomoção que já existem, combinando-os em soluções cada vez mais rápidas e menos custosas. Quando se trata da logística de empresas e de deslocamentos em maiores distâncias, a multimodalidade torna-se crucial para operações estratégicas, e o planejamento abrangente representa um ganho para todos os envolvidos.
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De acordo com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o transporte multimodal de cargas pode ser regido por um único contrato, no qual um operador de transporte multimodal acompanhará e será responsável por todo o processo.
Quais são as vantagens?
São inúmeras as vantagens do transporte multimodal para a experiência urbana, a vida em comunidade e o fluxo tanto de pessoas como de produtos em âmbito nacional. Confira algumas delas, segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres.
- Contratos de compra e venda mais adequados.
- Melhor utilização da capacidade disponível da nossa matriz de transportes.
- Utilização de combinações de modais mais eficientes energeticamente.
- Melhor utilização das tecnologias de informação.
- Ganhos de escala e negociações do transporte.
- Melhor utilização da infraestrutura para as atividades de apoio, tais como armazenagem e movimentação.
- Aproveitamento da experiência internacional tanto do transporte quanto dos procedimentos burocráticos comerciais.
- Redução de custos indiretos.
Benefícios para a vida nos ambientes urbanos
Com o acúmulo de veículos, principalmente em grandes cidades e rodovias, tornou-se necessário buscar alternativas para a locomoção de pessoas de forma mais sustentável e que seja menos agressiva para o meio ambiente. A Política Nacional de Mobilidade Urbana (2012), por exemplo, prioriza a integração entre os meios de transporte e a diminuição de custos ambientais, sociais e econômicos.
Para os habitantes de uma cidade, a multimodalidade poderia representar um novo paradigma se programas específicos fossem implementados no sentido de tornar a experiência de locomoção nas cidades cada vez mais efetiva e integrada, reduzindo trânsito, tempos de espera entre meios de transporte coletivos, bem como aceitação e alocamento estratégico das novas tecnologias de transporte.
Fonte: Política Nacional de Mobilidade Urbana, ANTT.
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