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Por que Atlanta é referência em mobilidade?

Ainda em construção, a Linha 9 do metrô de Barcelona terá 47 quilômetros de extensão e 52 estações

Atlanta, no estado da Geórgia, foi fundada como um centro ferroviário. Localizada mais perto da costa leste dos Estados Unidos, foi planejada para ser um local de escoamento de produtos que poderiam ser enviados para o interior ou para outras partes do país.

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Por muito tempo, a cidade desempenhou esse papel, aproveitando a grande malha ferroviária que foi desenvolvida desde o início. Porém, principalmente a partir dos anos 2000, passou a se destacar em outros segmentos e é hoje referência quando o assunto é mobilidade urbana. Confira alguns diferenciais que colocam Atlanta nesse patamar.

Incentivo e descentralização

A construção de estradas inteligentes contribuiu para a circulação na cidade. (Fonte: Shutterstock)

Colocando a questão da mobilidade urbana no mesmo nível da segurança pública, a cidade deu uma amostra de que se preocupa verdadeiramente com esse aspecto. Entre os modais, a bicicleta é o método de transporte favorito de Atlanta. E o BeltLine é o maior incentivo à adoção desse modal, servindo de exemplo para outras grandes cidades do mundo. Essa e outras soluções ajudaram a implementar a chamada descentralização.

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Em vez de concentrar todos os serviços de Atlanta em um único ponto, as autoridades perceberam que seria muito melhor distribuí-los pela cidade. Dessa forma, evita-se a aglomeração e a concentração de grandes quantidades de trabalhadores em poucos lugares. A estratégia incentivou a construção de centros comerciais, prédios públicos e outras instalações em áreas com menor densidade populacional, criando vários “centros” dentro da metrópole.

Estradas inteligentes e aproveitamento urbano

BeltLine é um dos projetos mais importantes para combater os congestionamentos em Atlanta. (Fonte: Shutterstock)

Outra medida que transformou a mobilidade em Atlanta foi a criação de estradas eficientes para o transporte entre as regiões metropolitanas da cidade. O Smart Corridor, por exemplo, abrange 18 intersecções de trânsito e uma estação de metrô. Equipada com postes inteligentes, a via é capaz de monitorar em tempo real a circulação de veículos e fornecer dados para novas medidas públicas de incentivo à mobilidade.

O aproveitamento urbano tem se mostrado uma medida eficaz nesse contexto. Um projeto em Atlanta transformou o BeltLine, uma linha ferroviária que estava desativada há anos, em uma ampla área de circulação. São mais de 480 quilômetros de área revitalizada.

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Como a rota interliga várias áreas da cidade, a iniciativa também promoveu o desenvolvimento de novos negócios (como restaurantes e bares), a diminuição da desigualdade social (graças à criação de novos empregos e à revitalização de áreas desfavorecidas) e ajudou o meio ambiente (com a utilização de processos sustentáveis e menos veículos poluentes).

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É claro que nem todos os problemas de mobilidade foram resolvidos com essas medidas. Nas áreas em que a densidade populacional é muito grande, ainda há engarrafamentos, superlotação e outros problemas decorrentes da falta de planejamento. Entretanto, percebe-se que a dinâmica da cidade mudou muito desde que as autoridades decidiram se dedicar para aprimorar a mobilidade da região.

Fonte: BeltLine, Urban Hub

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