Os sinais de trânsito são peças fundamentais na mobilidade urbana. Além de garantirem a segurança nas vias, reduzindo a possibilidade de acidentes, a sinalização possibilita uma maior fluidez no tráfego.
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Para ser efetiva, precisa estar posicionada dentro do campo visual dos usuários, com símbolos simples, claros e padronizados, facilitando a leitura das mensagens. Isso permite a muitas pessoas compreenderem tudo, garantindo o ordenamento do tráfego.
A sinalização tradicional, dividida em vertical e horizontal, pouco evoluiu desde o seu surgimento. Os sinais ainda são estáticos e permitem apenas a comunicação unilateral, do sinal ao motorista.
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Apesar da introdução de algumas inovações ao longo da história, como os semáforos luminosos, os sinais de trânsito ainda apresentam pouca tecnologia embarcada frente às possibilidades do século XXI. No entanto, algumas iniciativas estão tornando a sinalização mais efetiva e colaborando para a melhoria da mobilidade urbana.
O poder da Big Data, da IA e da IoT no trânsito
O surgimento de diferentes tecnologias está proporcionando mudanças significativas de paradigmas na mobilidade urbana. Com a sinalização de trânsito não é diferente, e grandes transformações já estão em curso.
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Chama-se Big Data o uso de uma quantidade enorme de dados coletados por uma rede de sensores conectada pela Internet da Coisas (IoT), combinado com a Inteligência Artificial (IA) que está sendo utilizado para o gerenciamento do tráfego de cidades inteiras. A combinação dessas três tecnologias permite aos gestores prever a possibilidade de maior ocorrência de acidentes, para evitá-los, e aumentar a fluidez nas ruas.
Pesquisadores vêm apresentando novos desenvolvimentos e variantes, denominadas de forma geral de “sinais inteligentes”. Esse tipo de sinalização se ajusta ao volume do tráfego para estabelecer os tempos necessários de abertura e fechamento dos semáforos em cada cruzamento. O semáforo inteligente também é utilizado para alertar os motoristas, com antecedência, da presença de ciclistas.
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A implementação dessa tecnologia exige pouca mudança na infraestrutura, pois luzes inteligentes, câmeras, sensores e detectores são embutidos na estrutura urbana existente e podem se conectar sem a necessidade de fios. Todas essas informações são lidas e interpretadas por um sistema de controle central que organiza o funcionamento dos semáforos inteligentes.
Sinalização dinâmica
Na China, um sinal dinâmico pode mudar de cor para se tornar mais visível, dependendo de diferentes eventualidades. Eles fazem isso graças ao desenvolvimento de um novo material refletivo, que muda de cor de acordo com a iluminação e a sua velocidade.
A tecnologia tem como objetivo chamar a atenção de motoristas e pedestres para informações sobre o tráfego no escuro. O dispositivo consiste em um filme com microesferas poliméricas colocado no lado adesivo de uma fita transparente.
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Dependendo do ângulo de observação, a luz é refletida de cor diferente. Por exemplo, se um carro for mais rápido na estrada, o pedestre é capaz de ver a cor dos marcadores piscando à medida que os faróis se aproximam, enquanto para o motorista a iluminação parece estável.
Informações dentro dos veículos
Aplicativos de trânsito em smartphones e sistemas de navegação de veículos já fornecem muitas informações, como limites de velocidade, obstáculos na via e direções a seguir, antes mesmo de que o indivíduo entre em uma via.
As tecnologias de detecção de sinais de trânsito embarcadas em carros autônomos devem fornecer ainda mais informações aos motoristas, se ainda existirem em um futuro próximo. Porém, isso não fará a sinalização de trânsito desaparecer, pelo menos por enquanto. Afinal, os sistemas autônomos também dependem desses sinais para transitar.
Fonte: Hare Mobility, DE/PR, Science Advances.
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