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Quais são as 3 cidades mais inteligentes do Brasil?

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Cada vez mais, é debatida a necessidade de consolidar polos urbanos que sejam referência em conectividade, inovação, colaboratividade, transparência e atenção às pessoas e ao meio ambiente: as cidades inteligentes.

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No Brasil, há bons exemplos a serem valorizados e tomados como modelo nas mais diversas esferas; Curitiba (PR), por exemplo, costuma ser bastante mencionada quando se trata de estruturas bem-sucedidas de urbanismo.

Com foco nesse debate, alguns rankings têm sido estabelecidos, a fim de destacar os municípios mais inteligentes e hiperconectados. Uma dessas listas é a do Connected Smart Cities, órgão responsável por uma plataforma que, com o apoio de empresas, entidades e governos, busca pensar melhorias para cidades mais inteligentes.

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Segundo o mais recente relatório anual da entidade, as cidades de Campinas (SP), São Paulo (SP) e Curitiba ocupam o topo do ranking. Para a elaboração da lista, são mapeadas as principais publicações mundiais sobre cidades inteligentes, conectadas e sustentáveis e artigos sobre o assunto ou temas correlatos.

A partir disso, municípios são avaliados nos seguintes eixos: mobilidade e acessibilidade, meio ambiente, urbanismo, tecnologia e inovação, saúde, segurança, educação, empreendedorismo, energia, governança e economia. Confira os indicadores que fizeram de Campinas, São Paulo e Curitiba as campeãs do último levantamento.

1. Campinas (SP)

Campinas, a maior cidade do interior paulista, teve destaque em quatro categorias do ranking. (Fonte: Shuttertsock)

De acordo com o Connected Smart Cities, a cidade, que é a maior do interior paulista, teve destaque em quatro principais frentes: economia e tecnologia e inovação (1º lugar), empreendedorismo (2º lugar), governança (3º lugar) e mobilidade (4º lugar).

Com cinco parques tecnológicos e cinco incubadoras, a campeã do ranking conta com 45,7% das conexões de banda larga com velocidade superior a 34 MB e 30 pontos de acesso a internet por 100 habitantes.

A presença de duas das maiores universidades do País, a Universidade de Campinas (Unicamp) e a Pontifícia Universidade Católica (PUC) também foi fundamental para boa colocação do município.

Além de ter recebido em 2018, em bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), o equivalente a R$ 48.646 por 100 mil habitantes, quase um quarto dos empregos formais da cidade é ocupado por profissionais com ensino superior.

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O Connected Smart Cities também mencionou que 9,4% da força de trabalho estão ocupados nos setores de educação e pesquisa e desenvolvimento. A cidade apresentou crescimento positivo de 4,9% em empresas de tecnologia.

“Merecem destaque as áreas de inovação na cidade, não apenas acadêmicas, ancoradas por instituições de Ensino Superior, como Unicamp e PUC, mas também pelo setor privado, com a existência de parques tecnológicos e espaços de inovação”, apontou o relatório.

2. São Paulo (SP)

Um dos pontos de destaque da cidade de São Paulo, vice no ranking de cidades inteligentes, é a sua ampla quilometragem de ciclovias. (Fonte: Shuttertsock)

A capital paulista, embora tenha ficado na vice-liderança, manteve-se na primeira posição do recorte de mobilidade e acessibilidade. De acordo com o relatório, isso se deve, em parte, às conexões interestadual e aeroviária (Congonhas e Guarulhos). Outro aspecto considerado é a ampla quilometragem de ciclovias, embora ela seja pequena quando se trata da proporcionalidade em relação ao número de habitantes.

3. Curitiba (PR)

Curitiba ficou em terceiro lugar do ranking geral de cidades inteligentes e em primeiro no quesito urbanismo. (Fonte: rainagaoka/Shutterstock)

Assim como São Paulo, Curitiba já povoava o ranking há muitas edições. A capital paranaense ficou em terceiro lugar geral e ocupou a liderança no quesito urbanismo, segmento, inclusive, em que é referência internacional.

Conforme aponta o relatório do Connected Smart Cities, um dos aspectos de destaque da cidade é o atendimento urbano integral de água e esgoto. Outro ponto levantado é o investimento de R$ 602,60 por habitante em urbanismo. Além disso, levou-se em conta que 100% da população no âmbito urbano vive em área de médio e alto adensamento.

Fonte: Connected Smart Cities e Brazillab

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