A procura por sustentabilidade tem feito as empresas mudarem o perfil tanto dos seus produtos quanto da logística por trás da produção. Buscando atingir suas metas de sustentabilidade até 2025, a Volvo se comprometeu a reduzir em 40% a emissão de carbono na sua frota de carros e ainda ter impacto neutro nas condições climáticas até 2040.
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A notícia foi divulgada durante o lançamento do seu novo carro 100% elétrico: XC40 Recharge. O projeto inovador promete guiar os próximos passos em relação a esse tipo de veículo; em 2020, o modelo passará a ser comercializado nos Estados Unidos por cerca de R$ 50 mil dólares.
O carro promete alcançar uma autonomia de carga próxima a 320 quilômetros, o que impacta diretamente na redução de CO² na atmosfera. Além disso, o modelo contará com 402 cavalos de potência e um sistema eficiente que promete um carregamento rápido.
Também terá sistema operacional Android no painel de entretenimento e acesso ao Google Maps, Google Assistente e Google Play Store, sendo a aposta da Volvo para concorrer com o Model 3 da Tesla, do empresário sul-africano Elon Musk.
A meta da empresa é ambiciosa, com o lançamento de cinco carros 100% elétricos nos próximos cinco anos, mas as mudanças sustentáveis não serão apenas nos veículos. Cerca de 80% das fábricas da Volvo já são movidas por energia renovável e têm feito a reutilização de vários materiais reciclados, como plástico, alumínio e aço.
Segundo uma pesquisa realizada em 2019 pela JD Power, líder em estudos direcionados ao setor automobilístico, sabe-se que ainda há baixo interesse da população pelos modelos elétricos.
Foi constatado que “especialistas do setor dizem que a acessibilidade e confiança do consumidor continuam sendo os principais desafios para a aceitação de veículos com bateria elétrica. Eles também reconhecem que o custo para produzir veículos elétricos e o desenvolvimento de uma infraestrutura de carregamento são desafios críticos que devem ser abordados”.
Ao que parece, as pessoas ainda acham que esse tipo de carro tem preços muito elevados e temem pela falta de infraestrutura adequada. Apesar da resistência dos possíveis compradores, sabe-se que a mudança é promissora e promete impactar positivamente o futuro das ruas e da locomoção.
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Fontes: Volvo, Forbes, Bloomberg.
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