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Qual é a importância dos veículos elétricos após a pandemia?

A mobilidade urbana foi um dos setores da sociedade mais impactados pela pandemia de coronavírus. As perdas de passageiros no transporte coletivo, por exemplo, chegaram a 97%. Enquanto isso, os deslocamentos individuais ganharam importância.

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Com a retomada das atividades econômicas das cidades, o interesse pelo carro particular deve subir, impulsionando a compra e o aluguel de automóveis. Um levantamento da locadora Movida apurou que 47% dos entrevistados consideram a possibilidade de alugar um veículo para evitar transporte de massa.

Pesquisadores temem que um aumento no tráfego de veículos motorizados de ocupação única cause enormes engarrafamentos e mais poluição. Contudo, os veículos elétricos oferecem uma possibilidade de mobilidade sem emissão de carbono e uma oportunidade de geração de renda na retomada econômica.

Ar limpo durante quarentena

Veículos elétricos não emitem gases de efeito estufa para se locomover. (Fonte: Shutterstock)

Dentro do contexto da necessidade urgente de redução da emissão de gases de efeito estufa, a quarentena mostrou que é possível o ar das cidades voltarem a ser limpo, direcionando a atenção de autoridades para os veículos elétricos. 

Os países ao redor do mundo têm-se atentado a oportunidades de investimento de baixo carbono para reiniciar as economias e, ao mesmo tempo, reduzir as emissões de gases de efeito estufa e a poluição do ar que colocam vidas em risco.

Além disso, a chamada retomada verde pode tirar as pessoas da pobreza e criar mais empregos ao mesmo tempo que fomenta a resiliência a choques futuros, como surtos de doenças e os impactos das mudanças climáticas.

Fabricação de veículos elétricos e nova infraestrutura de recarga podem ser oportunidades de geração de emprego. (Fonte: Shutterstock)

Pela primeira vez, a edição do Relatório de Risco Global do Fórum Econômico Mundial (WEF), publicado em janeiro, tinha identificado a falha em reduzir as emissões de carbono e se adaptar às mudanças climáticas como o maior risco que o mundo enfrenta nos próximos dez anos. Ainda assim, os líderes globais, em especial das nações mais ricas, tentavam escapar de uma descarbonização da economia.

O panorama se mostra favorável à adoção de veículos elétricos, sejam eles carros particulares ou ônibus movido a eletricidade. O aumento da utilização dos carros elétricos, bem como a construção de infraestrutura, pode gerar empregos imediatos, além de garantir um futuro com ar mais limpo para as cidades e o planeta.

Com o surto causado pelo coronavírus, a necessidade de uma mudança na base energética ficou mais evidente. Com isso, uma série de países anunciaram a proibição de fabricação de veículos movidos a gasolina ou a diesel.

O Reino Unido deve proibir os veículos movidos a combustíveis fósseis a partir de 2035. Outros locais importantes também colocaram datas para o fim da fabricação de automóveis emissores de carbono. 

Até 2025, Paris, Madrid, Cidade do México e Atenas não venderão veículos movidos a diesel. A França quer proibir a venda de carros movidos a combustíveis fósseis até 2040. Ao que parece, trata-se de um movimento sem volta.

Fonte: WRI Brasil, Climate Network, Jornal do Carro, NASA.

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