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10 cidades brasileiras aparecem no ranking de mais violentas do mundo

A organização não governamental (ONG) Conselho Cidadão para a Segurança Pública e a Justiça Penal, do México, divulgou um relatório elencando as 50 cidades mais violentas do mundo. Os dados, que são referentes a 2022, apresentam como destaque nove cidades do México entre as primeiras dez listadas.

Além disso, dez municípios brasileiros aparecem na lista.

Brasil é o 2º País com mais cidades listadas no ranking internacional. (Fonte: Getty Images/Reprodução)

Dados de anos anteriores reforçam a gravidade do problema de segurança pública

Outro estudo que fornece dados referentes à violência é o Relatório de Segurança Pública Brasileira. Na edição divulgada em 2022, foram listadas as 30 cidades com as maiores taxas médias de mortes violentas intencionais entre 2019 e 2021.

São João do Jaguaribe, no Ceará, ocupou a primeira posição, com população que supera 7,5 mil habitantes e taxa média de 224 homicídios. Na sequência, aparecem Jacareacanga (PA), com 199,2; Aurelino Leal (BA), com 144,2; Floresta do Araguaia (PA), com 133; e Umarizal (RN), com taxa média de 123,6.

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Dados mostram cenário alarmante nas cidades brasileiras. (Fonte: Getty Images/Reprodução)

Violência permanece expressiva nas cidades, mesmo com redução da taxa

O relatório destaca que, apesar da redução de 6,5% na taxa de mortes violentas intencionais (47.503 vítimas em 2021), 76% delas ocorreram com armas de fogo, sendo um dado alarmante. Entre as vítimas, 77,9% eram negras, 50% tinham entre 12 anos e 29 anos e 91,3% eram indivíduos do sexo masculino.

Além disso, a Região Norte tem apresentado elevação dos índices de violência (7,9%) enquanto as demais tiveram redução. Um terço das cidades elencadas no relatório faz parte da chamada Amazônia Legal, com taxa de violência 38% acima da média nacional.

O cenário apresentado preocupa por revelar muito da fragilidade de um país grande e populoso que concentra alto número de incidentes violentos, prejudicando o desenvolvimento, o exercício do direito de ir e vir e impactando a mobilidade urbana, reforçando a urgência de investimentos e ações coordenadas para promover a segurança pública nas cidades.

Fonte: Fórum de Segurança Pública, Conselho Cidadão para a Segurança Pública e a Justiça Penal

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