Atualmente, as principais fontes de emissão de dióxido de carbono (CO2) no Brasil são o desmatamento e as queimadas. Em segundo lugar, o setor agropecuário; seguido do setor energético — devido a queima de combustíveis fósseis por veículos.
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Diante da situação emergencial em que o meio ambiente se encontra passaram a existir diversas estratégias governamentais, em busca de novas alternativas para reduzir a emissão de gás carbônico, sendo um deles o Acordo de Paris.
Estabelecido entre 196 países, sendo um deles o Brasil, o tratado tem como objetivo diminuir os impactos causados pelo homem, dentre eles o aquecimento global.
Os riscos do dióxido de carbono
O dióxido de carbono (CO2) é tóxico para os seres humanos, sendo capaz de causar ou agravar doenças cardiopulmonares (devido ao aumento da poluição do ar). Os efeitos são sentidos principalmente por indivíduos com a saúde mais vulnerável, como idosos e crianças.
Sabe-se que a alta concentração de dióxido de carbono é responsável pelo efeito estufa e o aumento da temperatura global — uma preocupação mundial devido às consequências que poderá acarretar ao meio ambiente, como o derretimento das calotas polares e a elevação dos níveis do oceano. Além disso, o gás carbônico também pode provocar chuva ácida, afetando o solo, as águas e a vegetação.
Dados da concentração de CO2
Estudos mais recentes sobre a concentração mundial de CO2 na atmosfera não são positivos. Após um período de relativa queda na emissão, em 2018 houve uma elevação de 2,38 partes por milhão (ppm) — e o Brasil tem seguido essa tendência global.
Segundo dados do Sistema de Estimativa de Emissão de Gases do Efeito Estufa (SEEG), foi apontado um leve crescimento de 2017 para 2018. Esse levantamento deve ser considerado um sinal de alerta para o país.
Felizmente, o setor energético tem apresentado um panorama otimista. O pico de emissão de dióxido de carbono foi em 2014 e desde então ocorreu pequena diminuição. Mas ainda é necessário estruturar alternativas acessíveis para reduzir a queima de combustíveis fósseis.
Ações para reduzir a emissão de CO2
Para diminuir a emissão de gás carbônico em nível mundial os países estão fazendo mudanças drásticas. Uma delas no sentido de superar a era dos combustíveis fósseis, mudando a matriz energética.
Ações do governo para reduzir a emissão de CO2
Nas esferas nacional, estadual e municipal, algumas ações dos governos são necessárias para diminuir a emissão de gás carbônico, como:
- Políticas governamentais mais rígidas para o controle da emissão de gás carbônico;
- Implantação de energia renovável;
- Incentivo a alternativas de transporte;
- Incentivo a veículos menos poluentes;
- Incentivo ao reflorestamento;
- Redução do desmatamento e queima das florestas;
- Incentivo à agricultura sustentável;
- Incentivo a diminuição do uso de agrotóxicos.
Frente a essas possíveis ações do governo para diminuir a emissão de CO2, um dos grandes desafios para o Brasil hoje é conter o aumento das queimadas.
Ações da sociedade para reduzir a emissão de CO2
A sociedade como um todo também pode auxiliar para diminuir a emissão de gás carbônico. Pode ser através da alimentação, dando preferência por alimentos orgânicos e diminuindo o consumo de carne. Além disso, optar por meios de transporte coletivo também é uma medida que causa impacto positivo, assim como escolher veículos que emitem menos CO2.
As pesquisas na área também são de extrema importância. Um exemplo é uma tecnologia que está sendo desenvolvida por pesquisadores de Harvard. Com ela é possível aproveitar o CO2 das indústrias, transformando-o em monóxido de carbono.
Diminuir a emissão de gás carbônico é um compromisso mundial e deve ser feito de forma rápida para diminuir os impactos do aquecimento global. Para isso, é necessário ações do governo dos países e um crescente incentivo para que a população também colabore.
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Fontes: Sistema de Estimativa de Emissão de Gases do Efeito Estufa, Observatório do Clima, Instituto Humanitas Unisinos.