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Como pensar em novas ações que visam a redução de poluentes?

A tecnologia, muitas vezes relacionada aos problemas ambientais vivenciados, também pode ser o caminho para superá-los. Essa percepção origina-se a partir de uma realidade na qual o emprego da tecnologia nem sempre é direcionado de forma que atenue os danos ambientais. Nesse uso desordenado, em meio à crescente demanda no mundo inteiro, ocorre na mesma medida o aumento da poluição.

De um lado, há um cenário com elevação da temperatura global, da poluição do ar, da superfície e dos oceanos, além da crescente incidência de doenças respiratórias e outras condições que debilitam a população e afetam a qualidade de vida. Do outro, há uma visão mais clara da necessidade de adotar medidas concretas antes que o cenário de colapso se torne irreversível.

Na busca por soluções, empresas do setor apostam em novas tecnologias, o que também estimula a inovação na mobilidade. (Fonte: Getty Images/Reprodução)

Novas tecnologias e possibilidades

Hoje, a tecnologia pode atuar em diversas frentes, graças ao emprego de processos químicos mais avançados e de recursos adaptados para a realização de uma série de tarefas, como as oferecidas por softwares que monitoram a poluição do ar.

Na busca por substitutos biodegradáveis para os componentes, também já foi possível desenvolver modelos de produção de veículos com peças ecológicas, a exemplo do uso da fibra de coco em assentos. Da mesma forma, outras tecnologias ambientalmente sustentáveis também têm sido empregadas, resultando em uma maior oferta de veículos que emitem menos resíduos.

Segundo as Nações Unidas, os combustíveis fósseis respondem por 80% da produção de energia mundial e 75% das emissões de gases estufa no mundo, contribuindo para um processo acelerado de mudança climática.

Diante desse fato, as indústrias têm buscado se adaptar, tanto pela existência de legislação que versa sobre a transição energética, quanto pelo estabelecimento de compromissos firmados com a sociedade a fim de combater de forma mais efetiva a emissão de poluentes.

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Scania, fabricante de caminhões, tem contribuído com a redução na emissão de poluentes. (Fonte: Getty Images/Reprodução)

Em busca da descarbonização

Na live do Momento Mobilidade, do Estadão, Paulo Genezini, gerente de sustentabilidade da Scania, conversa com Tião Oliveira sobre a relação entre desenvolvimento e sustentabilidade.

A fabricante, que se destaca no setor por ter entregue o primeiro caminhão movido a gás natural e biometano do Brasil, além de contar com caminhões autônomos trabalhando na mineração, faz da tecnologia um caminho para a superação de desafios, indo além de melhorar a produtividade.

Como exemplo, temos o uso do Agente Redutor Líquido Automotivo (Arla 32), que trata os gases de escape dos caminhões movidos a diesel, fazendo que a emissão reduzida esteja dentro do estabelecido pela legislação.

Na busca por alternativas para reduzir as emissões no curto prazo, a Scania tem promovido a pesquisa e a inovação e impulsionado o uso de veículos que usam fontes alternativas, sem perder de vista o processo de eletrificação do setor.

Nesse cenário, há veículos que podem funcionar com o óleo vegetal hidrogenado (HVO), que responde por até 90% da redução nas emissões de CO2 quando em comparação com o diesel e o biodiesel, com redução estimada de 85% nas emissões de CO2.

Deseja saber mais como a Scania tem desenvolvido soluções? Clique aqui para conferir a live na íntegra.

Fonte: ONU, Scania, Estadão, USP

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