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Metroviários de SP adiam proposta de greve para a próxima semana

Na noite da última terça-feira (11), em uma assembleia online, os metroviários de São Paulo decidiram suspender a paralisação programada para esta semana. A nova proposta prevê a greve a partir de 19 de maio caso a categoria não entre em consenso com o empregador.

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A decisão foi tomada após o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) propor o adiamento do início da greve na reunião de conciliação entre o sindicato e o Metrô. Durante a assembleia dos metroviários, cerca de 73,53% dos presentes (2.595 pessoas) optaram por aprovar a proposta do tribunal.

Decisão não afeta estado de greve, que deve continuar com o uso de adesivos e coletes e a realização de manifestações. (Bruno Fernandes/FotoArena/Reprodução)

Na próxima segunda-feira (17), haverá uma nova reunião entre o sindicato e o Metrô, com acompanhamento e supervisão do Ministério Público do Trabalho (MPT) e do TRT. As possíveis novas propostas deverão ser votadas na assembleia dos metroviários programada para o dia seguinte. 

A categoria reivindica reajuste de salários, pagamento de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de 2019 e 2020, que estão em atraso, e continuidade de benefícios como auxílio-transporte e seguro de vida.  

Sindicato dos Metroviários rechaça nova proposta do Metrô

Essa é a quarta negociação entre o órgão e a empresa. (Metrô CPTM/Reprodução)

Durante a reunião realizada na tarde de ontem, o sindicato recusou a proposta apresentada pelo Metrô, que incluía:

Wagner Fajardo, coordenador do sindicato, comentou ao Estadão o andamento das negociações para dar fim ao estado de greve: “A negociação com o Metrô é muito interditada, difícil. A intenção é reduzir nossos direitos. A categoria que presta o melhor serviço público do País merece reconhecimento, não ameaças”.

Metroviários reivindicam medidas contra a covid-19

Entre as reivindicações da pauta divulgada pelo sindicato, os metroviários demandam ações contra a covid-19. A categoria argumenta que os níveis de transmissão e de contágio da doença estão fora de controle no Brasil e que o Metrô de São Paulo pode ser considerado um grande foco de disseminação. 

A permanência de trabalhadores do grupo de risco em regime de teletrabalho e a distribuição de máscaras PFF2 para todos os colaboradores da empresa estão entre as exigências do documento.

Fonte: Sindicato dos Metroviários de SP, Estadão.

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