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Niterói amplia malha cicloviária

A prefeitura de Niterói divulgou a implementação de uma nova ciclofaixa na Zona Norte da cidade. O novo trecho atravessa os bairros da Engenhoca, Fonseca e Venda da Cruz e deve se conectar com a ciclovia programada para ser instalada na Alameda São Boaventura, uma das principais ruas do município.

A medida faz parte do Projeto Niterói 450 anos, que prevê uma série de melhorias da infraestrutura urbana local. Só em relação às bicicletas, a prefeitura pretende alcançar a meta de 120 quilômetros (km) de infraestrutura cicloviária até 2024.

Para isso, 60 km de ciclovias e ciclorrotas da Região Oceânica deverão ser ampliados e requalificados e mais 21,5 km serão implantados ou requalificados na Zona Norte.

Garantia de segurança e campanhas de adesão ajudam as cidades a convencer pessoas a usar as bicicletas. (Fonte: Shutterstock/Reprodução)

Estratégias para a popularização do uso das bikes

Além da expansão e criação das ciclofaixas, a prefeitura está pensando em diversas formas de incentivar a população a adotar as bikes como meio de transporte. Uma das medidas do Plano Niterói 450 prevê o aumento de 113% das vagas do bicicletário da Praça Arariboia.

Ainda se estuda a implantação de um sistema de compartilhamento de bicicletas com 40 estações e mais de 400 bikes distribuídas entre os bairros do Centro, São Lourenço, Fonseca, Icaraí, Santa Rosa, Ingá, São Domingos e Gragoatá.

No início do ano, a prefeitura de Niterói fez campanha para que os alunos que voltassem às aulas o fizessem de bicicleta. O projeto “Vá de bike à escola!”, da Coordenadoria Niterói de Bicicleta, envolveu a Niterói Transporte e Trânsito (NitTrans) e a comunidade Bike Anjo para bolar estratégias para manter os ciclistas mais seguros.

Entre elas, estavam a organização de grupos em que qualquer cidadão poderia participar a partir da inscrição online. A estratégia foi vista também como um meio de desafogar o transporte público nos horários de pico e evitar um novo aumento de casos de covid-19.

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Ampliação de malha cicloviária no Recife

Outra importante cidade brasileira que anunciou a criação de nova ciclovia foi a capital pernambucana, o Recife. Quatro quilômetros de malha cicloviária deverão ser implantadas na Avenida Agamenon Magalhães, uma das principais do centro da cidade.

Estima-se que 7,5 mil ciclistas já percorram diariamente a avenida. A obra vai garantir a segurança desses e atrair novos. Depois de concluída, a ciclovia, que custará R$ 6,7 milhões e ficará pronta em 10 meses, se conectará com 165 km de rotas cicláveis na cidade.

O compartilhamento das vias com carros, sem estrutura adequada, é um dos desafios para os ciclistas das grandes cidades brasileiras. (Fonte: Shutterstock/Reprodução)

Apesar da nova obra, os ciclistas do Recife têm muitas reclamações. O Plano Diretor Cicloviário (PDC) do Recife e da Região Metropolitana (RMR) previa que até 2024 mais de 590 km de ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas estariam concluídas no Grande Recife, pelo menos 200 km apenas na capital.

Oito anos depois do início do projeto, menos de 20% das novas obras foram concluídas e a meta de quilometragem das ciclovias não atingiu 50% do planejado. Uma das principais reivindicações dos ciclistas pernambucanos é a criação de malha cicloviária nas avenidas da capital. Nelas, a velocidade média dos veículos é de 60 km/h, o que torna o compartilhamento de vias extremamente perigoso.

Quer saber mais? Confira aqui a opinião e a explicação de nossos parceiros especialistas em Mobilidade.

Fonte: Prefeitura de Niterói, Prefeitura do Recife, Mobilize.

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