COP26 é vista como a última chance de reduzir emissões de carbono na atmosfera. Saiba mais lendo a matéria completa.
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A 26ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP-26) começou no dia primeiro de novembro e ocorrerá até o dia 12, quando se espera que os Estados-Membros da Organização das Nações Unidas (ONU) cheguem a um acordo para a redução das emissões de gás carbônico na atmosfera até 2030.
O evento dá sequência a discussões, que começaram em 1992 com a ECO-92, realizada na cidade do Rio de Janeiro, sobre a influência das atividades humanas no clima do planeta.
Segundo as Nações Unidas, os principais pontos abordados durante o evento são:
Para António Guterres, chefe da ONU, a COP-26 é vista como a última chance para os países estabelecerem metas para reduzir as emissões de carbono e manter a temperatura média global abaixo de 1,5°C.
De acordo com especialistas, caso o cenário atual não seja alterado, a temperatura média do planeta poderá atingir a marca de 2,7°C até o final do século, o que vai acarretar em uma série de catástrofes climáticas, como uma maior frequência de incêndios florestais e a elevação do nível dos oceanos.
Na semana anterior ao começo da COP-26, Guterres disse que a convenção deve cobrar ações imediatas e efetivas dos 197 Estados-Membros da Convenção-Quadro das Nações Unidas. “Já passou o tempo das sutilezas diplomáticas. Se os governos, especialmente os do G20, não se levantarem e liderarem esse esforço, caminharemos para um terrível sofrimento humano”, afirmou em seu pronunciamento.
Organizada pelo Reino Unido e pela Itália, a COP-26 estava marcada para acontecer em 2020. No entanto, devido às barreiras impostas pelo coronavírus, o evento foi adiado para as primeiras semanas de novembro de 2021. As discussões sobre o clima estão acontecendo na cidade de Glasgow, na Escócia.
Durante todo o evento, são esperadas a presença de mais de 30 mil pessoas, incluindo a presença de diversos ativistas e celebridades que fomentam o discurso das mudanças climáticas, como David Attenborough, Greta Thunberg, Ellie Goulding e a banda BTS.
Fonte: Nações Unidas, Além da Energia.