Projetos de incentivo à caminhabilidade vão na direção contrária ao modelo centrado no carro individual
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As caminhadas trazem inúmeros benefícios para a saúde, como o aumento do bem-estar, o estímulo do cérebro, e mantém o peso em equilíbrio. Devido a tantos pontos positivos, o Laboratório de Ação Direta Pela Mobilidade a Pé (Lab.MaP) lançou um desafio para diversos grupos de incentivo à caminhabilidade no Brasil: identificar as oportunidades e desafios de caminhar em cidades brasileiras, propondo soluções para os problemas detectados.
Ao todo, dez grupos foram escolhidos para começarem a desenvolver suas atividades em conjunto com o Lab.Map. No decorrer de todo o ano, eles criaram projetos inspiradores em diferentes regiões do País, ganhando grande visibilidade nacional. Confira, a seguir, quatro desses projetos.
A FLUTUA se descreve como um coletivo que busca trazer uma reflexão dos indivíduos sobre si, o espaço onde vivem e sua relação com a cidade. Recentemente, a iniciativa desenvolveu um projeto de mobilidade a pé na cidade de Uberlândia (MG) em parceria com o Como Anda.
Foi realizado um levantamento sobre a percepção dos moradores do município ao caminhar pela cidade e uma série de ações de incentivo à ocupação dos espaços públicos e a mobilidade urbana. As atividades desenvolvidas podem ser conferidas no Instagram da FLUTUA.
O Coreografando Ruas nasceu em Lorena (SP) com a intenção de promover a caminhabilidade a partir de intervenções táticas e artísticas em espaços públicos urbanos. Recentemente, a organização finalizou a primeira etapa do projeto ao pintar uma grande extensão da Rua Siqueira Campos, uma das principais vias da cidade.
Formado por uma equipe de arquitetos, urbanistas, planejadores urbanos e gestores do setor público e privado, o Coreografando Ruas se tornou um grande exemplo em prol da mobilidade ativa.
O Brasília para Pessoas foi criado por moradores de Brasília (DF) que buscam uma mobilidade mais sustentável. Eles acreditam que as cidades devem ser desenvolvidas para pessoas e não para motores automotivos, fornecendo conforto e segurança para ciclistas e pedestres.
Atualmente, o projeto propõe intervenções urbanas na capital do Distrito Federal, além de compartilhar as principais notícias sobre mobilidade em suas redes. É possível acompanhar o trabalho da organização através do Blog ou Instagram.
O Programa de Desenvolvimento Humano pelo Esporte (PRODHE) surgiu em 2009, mas foi apenas a partir de 2006 que começou a fazer parte do Centro de Práticas Esportivas da USP. Através dele, são produzidos conhecimentos sobre o desenvolvimento humano e a cultura esportiva.
Atualmente, o PRODHE oferece bolsas anuais para alunos da instituição criarem projetos de estímulo a caminhadas na cidade de São Paulo, além de desenvolver uma série de ações em prol da mobilidade sustentável durante o ano.
Você pode conferir as outras iniciativas selecionadas pelo Lab.MaP clicando aqui.
Fonte: Como Anda, Estadão, Flutua, Coreografando Ruas.