Quem utiliza o transporte público brasileiro provavelmente já ouviu essas expressões serem utilizadas como sinônimos; entenda por que são diferentes
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Provavelmente você já ouviu a história de um conhecido que estava esperando ônibus e acabou se molhando na chuva porque o ponto de espera não tinha um abrigo para ele se proteger. Será que essa parada não era coberta por que não estava terminada ou havia sido vandalizada? Nenhuma das alternativas!
No Brasil, contamos com diversos modelos de espaços para embarque e desembarque de passageiros. Os mais populares são os pontos e os abrigos. Saiba a diferença entre eles.
De acordo com a definição do Transporte Urbano de Brasília (DFTrans), os pontos são os lugares onde os veículos do Sistema de Transporte Público Coletivo podem parar para o embarque e desembarque de passageiros.
Enquanto os abrigos são as estruturas que podem ou não estar presentes no espaço de parada, para que os usuários aguardem o veículo com mais segurança. Normalmente, eles são caracterizados por seus telhados e bancos que também podem oferecer mais conforto aos passageiros.
Como sabemos, o Brasil é um país diverso e com realidades muito diferentes. E isso não poderia deixar de afetar o estilo das paradas. Confira as mais populares:
Os espaços para embarque e desembarque de passageiros com placa de sinalização são os mais simples. Normalmente, as placas têm formato octogonal, fixadas em tubo metálico ou em poste de iluminação pública.
O lugar de parada com cobertura é caracterizado por uma estrutura metálica com suportes para a vedação em vidro e instalação de painéis de informação e de publicidade.
As paradas tipo domus e chapéu chinês são utilizadas em áreas periféricas, sendo a primeira definida por cobertura em domus de fibra de vidro, sustentada por pilares e vigas treliçadas; e a segunda, por cobertura de fibra de vidro, em formato de prisma com base quadrada, sustentada por tubo metálico.
As estações tubo são uma espécie de parada de ônibus muito popular na cidade de Curitiba (PR). Elas atendem às linhas expressas e diretas e permitem o pagamento antecipado da tarifa e a integração, no caso de estações tubo utilizadas por mais de uma linha.
Para tentar definir um padrão, o Ministério das Cidades — durante o governo Temer — criou um caderno de sugestões para a criação de novos projetos de mobilidade urbana pelo País. Confira algumas recomendações:
E aí, as paradas de transporte coletivo da sua região seguem essas normativas?
Fonte: Transa Transportes, Biblioteca Digital USP, Acervo Digital UFPR, Mobilize.