Inventada há mais de dois séculos, a bicicleta se tornou um veículo clássico. Conhecida mundialmente por possuir duas rodas impulsionadas por um pedal, com o conjunto ligado por uma corrente, a “magrela” teve poucas variantes ao longo de sua história.
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Os modelos disponíveis no mercado geralmente se restringem aos adaptados à cidade, à aventura ou ao esporte. No entanto, com a ampliação do uso da bicicleta na mobilidade urbana, novas funções estão sendo demandadas e novos padrões estão sendo desenvolvidos. Confira quatro exemplos de bicicletas com utilidades inovadoras.
1. Bicicleta de carga
Com a capacidade de transportar compras e até crianças, as cargo bikes são mais baratas do que um automóvel. Os modelos podem apresentar versões com duas, três e até quatro rodas.
Além do uso familiar, o veículo pode ser um impulsionador de empreendimentos, como serviços de entrega de alimentos e outros produtos. Pequenos negócios, como minicafeterias e lojas móveis, podem funcionar sobre as rodas de uma bike dessa, como um modelo reduzido de food truck.
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O veículo tem como vantagens adicionais ser sustentável e também mais fácil de estacionar no concorrido espaço urbano. A bike pode, ainda, acessar áreas livres de carros, encurtando rotas e chegando a mais pontos do denso espaço urbano.
2. Bicicletas leves e portáteis
Alguns modelos de bicicleta podem chegar a pesar mais de 23 quilos. No entanto, a tendência das novas gerações do veículo é serem muito mais leves e também portáteis, fáceis para carregar no sistema de transporte público e superar obstáculos urbanos, como escadas.
Os ciclistas urbanos têm à disposição uma boa variedade de materiais para escolha. Além do alumínio, que é forte, barato e resistente à corrosão, há estruturas de fibra de carbono e até mesmo algumas combinadas com o próprio alumínio, oferecendo opções ainda mais leves, mas sem perder a robustez.
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Bicicletas dobráveis também facilitam a vida dos ciclistas, podendo ser transportadas com mais tranquilidade em ônibus ou guardadas no escritório. Esse tipo de veículo já está disponível desde os anos 1980, mas os últimos modelos são mais bem adaptados ao uso cotidiano.
3. Ebikes
Distâncias longas e cargas pesadas podem desestimular o uso de bicicletas em zonas urbanas. Ladeiras também podem ser obstáculos difíceis de vencer, principalmente para pessoas com menos capacidade muscular, como os idosos. No entanto, as bicicletas elétricas podem ajudar a solucionar esses casos.
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O veículo tem versões com um pequeno motor que fornece uma potência à pedalada ou com um motor elétrico integrado, que as tornam mais potentes. A ebike é uma alternativa melhor para motocicletas e scooters, com menos emissão de poluentes e mais silêncio nos deslocamentos. Alguns modelos podem atingir velocidade de até 45 km/h, o suficiente para o trânsito urbano.
4. Bicicletas inclusivas
Nenhuma revolução na mobilidade urbana é possível sem dar acesso a todas as pessoas. A bicicleta possui versões adaptadas a pessoas com mobilidade reduzida, permitindo aos cadeirantes a prática esportiva ou o simples deslocamento com mais velocidade do que uma cadeira de rodas.
A bicicleta ODKV (o de cá vê) é um bom exemplo de bike adaptada e une duas bicicletas para o uso em conjunto e pode ser utilizada por uma pessoa com baixa visão acompanhada por outra sem deficiência.
Fonte: Ecycle, Urban-hub, Pedal, Observatório do Terceiro Setor.
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