Como a cidade precisa se adaptar às populações idosas

14 de novembro de 2019 3 mins. de leitura

Envelhecimento da população mundial requer cuidados especiais também na mobilidade urbana

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Segundo dados do Relatório Mundial de Envelhecimento e Saúde, da Organização Mundial da Saúde (OMS), é visível o quanto as questões de mobilidade estão cada vez mais relacionadas às necessidades dos idosos. Mas, adaptar as cidades — principalmente os grandes centros urbanos — pode ser um desafio.

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De acordo com o estudo, envelhecer com saúde vai muito além da disponibilidade de recursos e políticas públicas. Além disso, não está ligado apenas à ausência de doenças crônicas. Manter habilidades funcionais em todos os espaços — ou na maior parte deles — também é essencial, pois evita a dependência para se locomover e realizar atividades do dia a dia.

(Fonte: Shuttertstock)

Legislações brasileiras

Em 2017, um levantamento de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) já apontava que o Brasil tinha aproximadamente 30,2 milhões de idosos. Devido a esse aumento do envelhecimento populacional, ferramentas específicas como o Estatuto do Idoso se tornam cada vez mais essenciais.

É dever do Estado garantir que a mobilidade e a livre circulação de pessoas acima de 60 anos ocorra de forma adequada, seja como pedestre, motorista ou usuário dos mais diversos tipos de transporte.

Por isso, relatórios como o da OMS são ótimos aliados, já que contêm diferentes direcionamentos para a criação de ambientes voltados para que esses grupos tenham bem-estar mesmo em idade avançada.

(Fonte: Pixabay)

Cidade Amiga do Idoso

Veranópolis, no Rio Grande do Sul, tem se destacado entre as cidades que mais se preocupam com a mobilidade dos idosos. Lá, são seguidas à risca as diretrizes da OMS. Inclusive, foram realizadas pesquisas com os moradores da cidade, com o intuito de entender quais ajustes seriam necessários para permitir que todos envelheçam com qualidade de vida.

De acordo com o estudo, além da melhoria de aspectos relacionados à segurança e das adaptações de nivelamento das vias, se mostrou relevante a disponibilização de bancos pela cidade — para fazer pequenas pausas de descanso.

Para isso, foram criadas rampas bem niveladas com as vias ou entradas de estabelecimentos, assim como áreas de convivência planas. Graças às diversas adaptações realizadas, Veranópolis conquistou o título de Cidade Amiga do Idoso, pela OMS.

Resiliência é a chave. E o Relatório Mundial de Envelhecimento e Saúde indica isso: “em um número cada vez maior de países, mais de 1 em cada 5 pessoas tem mais de 60 anos. Poucas políticas ou serviços não irão afetá-los de alguma forma. Incluir o Envelhecimento Saudável em todas as políticas e em todos os níveis de governo será, portanto, crucial”.

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Fontes: Câmara dos Deputados, Organização Mundial da Saúde, Prefeitura de Veranópolis.

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