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Engenharia de tráfego: qual sua relevância para o trânsito?

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A engenharia de tráfego (ET) abrange diferentes aspectos que permeiam a mobilidade urbana, envolvendo processos que vão do planejamento até a sua implementação. A demanda por profissionais da área se justifica em função do crescente impacto da mobilidade na vida das pessoas, considerando a necessidade de mitigar os atuais problemas que se fazem presentes nas cidades, sobretudo nas mais populosas, como o excesso de veículos e a necessidade de investir em mais projetos de mobilidade e acessibilidade urbana.

Na etapa de concepção de um projeto, pode-se dizer que há três pilares que norteiam seu desenvolvimento: economia, estética e impacto ambiental. Sua atuação conjunta torna a engenharia de tráfego abrangente, pois diz respeito tanto à operação das vias quanto aos impactos decorrentes de suas possíveis utilizações. Por isso, o objetivo é promover comodidade, segurança e fluidez tanto para motoristas quanto para pedestres.

A análise de como as vias são utilizadas é crucial para o desenvolvimento de projetos na engenharia de tráfego. (Fonte: Pexels/Reprodução)

Nas ruas, o resultado desse trabalho pode ser percebido tanto na infraestrutura quanto na sinalização, que possui a função de orientar e de evitar acidentes. O gerenciamento do tráfego, por sua vez, ainda que não tenha todas as suas etapas tão perceptíveis para o público, implica na adoção de uma série de estratégias que possam otimizar o sistema como um todo.

Exemplo disso é o fato de que a crescente utilização do automóvel, vista inicialmente apenas como uma solução, hoje é enxergada também sob diferentes prismas. Na prática, significa que se trata de uma das principais fontes de emissão de poluentes, além da sua utilização massiva acarretar problemas oriundos do congestionamento e da condução inadequada, ocasionando acidentes que se configuram como uma das principais causas de morte no país. Minimizar seus efeitos negativos, portanto, é um dos desafios que se faz evidente e que demanda uma visão macro.

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O desenvolvimento de rotas exclusivas para pedestres, passarelas e ciclovias também faz parte do trabalho da engenharia de tráfego. (Fonte: Pexels/Reprodução)

A análise de dados é uma importante aliada na obtenção de resultados, auxiliando não apenas na compreensão de determinados fenômenos, mas também viabilizando projeções de cenários e embasando a tomada de decisão por parte dos especialistas no assunto.

No Brasil, um país em que o modal rodoviário predomina com larga vantagem sobre os demais, resultando na significativa expansão da frota de veículos durante as últimas décadas, a engenharia de tráfego também tem muito a contribuir com o desenvolvimento de outros modais, atuando de forma direcionada na infraestrutura, tão necessária para o desenvolvimento das atividades do Brasil e com grande potencial para impactar sua economia.

Mitigar os problemas de segurança e mobilidade é um dos principais desafios para a gestão de tráfego urbano. (Fonte: Pexels/Reprodução)

Mas é sob o ponto de vista tecnológico o seu grande destaque: a engenharia de tráfego também atua no desenvolvimento de carros, incluindo os autônomos, propiciando maior oferta de recursos que tornem o deslocamento mais seguro e prático para os condutores de veículos, possibilitando maior acessibilidade para quem apresenta algum tipo de deficiência.

Essa evolução, em especial, portanto, desempenha um papel crucial para promover continuamente a redução de acidentes e mortes no trânsito. Ou seja, a engenharia de tráfego se trata de um campo estratégico de atuação, que exige do profissional um olhar voltado para o futuro das cidades e para os desafios presentes, que tendem a surgir exigindo constante atenção, criatividade e capacidade de se adaptar aos diferentes cenários.

Quer saber mais? Confira aqui a opinião e a explicação de nossos parceiros especialistas em Mobilidade.

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