Conheça 4 cidades que medem a temperatura de passageiros no metrô

15 de junho de 2020 4 mins. de leitura

Conheça 4 cidades que medem a temperatura de passageiros no metrô

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No fim de 2019, quando os casos de covid-19 começaram a surgir, médicos observaram que a febre estava presente na maior parte dos casos sintomáticos, por isso ela tem sido um sinal importante para monitorar a circulação de pessoas em espaços públicos, sobretudo em metrôs, onde há pouca passagem de ar.

Diante disso, algumas cidades estão usando imagens térmicas para mapear a temperatura corporal dos passageiros e, se necessário, tirá-los do ambiente imediatamente.

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Países como a Coreia do Sul, que monitoraram a população, incluindo os casos assintomáticos, estão entre os mais bem-sucedidos no combate à pandemia. Conheça quatro locais que estão utilizando esse método de controle.

1. Buenos Aires (Argentina)

Monitoramento térmico é mais uma das medidas que têm feito da Argentina uma referência no combate à covid-19. (Fonte: Shutterstock)

Em grande medida, o sucesso do controle da pandemia em Buenos Aires vem da política rígida de isolamento social, mas há horas em que a circulação é inevitável, seja para acessar algum serviço essencial, seja pelo trabalho em locais classificados nesse grupo.

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Todos que entram ou saem de uma estação de metrô são monitorados por câmeras térmicas que usam sistema infravermelho. Caso o passageiro esteja com a temperatura elevada, deve ir para casa. Posteriormente, o serviço epidemiológico entra em contato com a pessoa, que só poderá sair novamente se tiver um atestado médico que descarte a contaminação.

2. Salvador (Bahia)

Governo de Salvador disponibilizou sistema de imagens que afere temperatura corporal. (Fonte: Shutterstock)

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde da Bahia, a ideia do monitoramento térmico é mapear possíveis focos da doença em tempo real; uma vez detectado que a pessoa está com febre, o objetivo é fazer o teste que investiga a ocorrência de covid-19.

Caso o exame dê positivo, é solicitado que a pessoa faça a contraprova e permaneça em isolamento até que saia o segundo resultado. Isso é importante porque os testes rápidos podem não notificar todos os casos da doença ou oferecer falsos positivos.

3. Madri (Espanha)

Com redução do contágio, metrô de Madri usará sistema de imagens térmicas para monitorar a saúde dos funcionários. (Fonte: Shutterstock)

A capital espanhola usa câmeras térmicas no monitoramento de temperatura corporal para garantir a saúde dos funcionários do metrô. Após registrar um dos piores índices de contaminação e taxa de óbitos do planeta, a Espanha voltou a ter a situação de contaminação sob controle com uma tendência sólida de queda na curva de contágio.

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Diante dessa realidade, a nova etapa admite a retomada de atividades paralisadas pelo isolamento, inclusive o turismo, por isso o foco é garantir que os funcionários do metrô estejam em segurança: a equipe se divide em três turnos com serviço 24 horas por dia em todo o ano. Caso o contágio volte a subir, o sistema pode ser usado para o controle de febre entre os passageiros.

O sistema de câmera térmica permite que até 30 pessoas tenham a temperatura corporal aferida de 3 metros a 5 metros com imprecisão de apenas 0,3°C.

4. Wuhan (China)

Metrô de Wuhan vai monitorar passageiros com câmeras térmicas. (Fonte: Shutterstock)

Primeiro epicentro do novo coronavírus do mundo, Wuhan informou neste mês que vai monitorar o fluxo de passageiros do metrô com um sistema de imagens térmicas. A cidade tem população semelhante à de São Paulo e está longe de ser a maior da China, que tem mais de 1 bilhão de habitantes. Apesar disso, o país contabilizou menos de 5 mil mortes: uma política de monitoramento rígida foi capaz de evitar que números assustadores ocorressem por lá.

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Em Wuhan, a própria administradora do metrô desenvolveu a tecnologia de captura de imagem corporal, o que pode permitir um custo menor para aplicação em outros espaços, como escolas, shoppings e hospitais. A expansão desse método de controle é importante para verificar rapidamente um eventual retorno da pandemia nesses locais, mas também para identificar outros tipos de doenças que afetam a temperatura corporal e podem causar novos surtos.

Fonte: RH Press, Via Trolebus

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