3 ganhos da implantação dos ônibus elétricos

27 de julho de 2020 3 mins. de leitura

A implantação de ônibus elétricos é uma alternativa cada vez mais adequada às atuais demandas de sustentabilidade

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Um dos desafios fundamentais das cidades do futuro é fornecer um sistema de mobilidade urbana mais igualitário e sustentável. A transição para um novo modelo inclui a implantação de ônibus mais limpos e silenciosos, visando melhorar o conforto dos usuários e reduzir o impacto ambiental.

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É nesse cenário que a substituição de ônibus a diesel por opções elétricas surge como uma solução cada vez mais oportuna. O Chile é um bom exemplo desse tipo de aposta. Em 2017, o governo chileno publicou a Estratégia Nacional de Eletromobilidade, documento que prevê que pelo menos 40% dos carros particulares e 100% dos veículos de transporte público sejam movidos a eletricidade até 2050.

Ônibus elétrico em Maipú, comuna de Santiago do Chile. (Fonte: Cristian Silva Villalobos / Shutterstock)

Em uma parceria entre governo e setor privado, duas concessionárias de energia compraram há três anos os primeiros veículos elétricos de diferentes fabricantes chineses e os alugaram para operadoras de transporte, que pagariam o aluguel, em parte, com tarifas de usuários.

Em 2020, Santiago do Chile já tem uma frota de aproximadamente 776 coletivos movidos a eletricidade, a maior do mundo fora da China. A Avenida Grécia, um eletrocorredor operado por ônibus sustentáveis, destaca-se pela funcionalidade, inovação e interatividade.

Os ônibus elétricos têm transformado a capital chilena e mostrado ao mundo que a implantação desse modelo de transporte pode ser extremamente benéfica tanto do ponto de vista econômico quanto ambiental.

Confira três ganhos importantes da implantação de ônibus elétricos nas cidades.

1. Redução da poluição atmosférica

No Brasil, onde aproximadamente 93% das viagens motorizadas utilizam combustível fóssil, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a substituição dos ônibus convencionais por elétricos pode salvar vidas e ter impacto positivo na economia. De acordo com a companhia, o setor de transportes respondeu por 42% das emissões de dióxido de carbono (CO2) em 2015.

No mesmo ano, a revista Lancet revelou que a poluição do ar matou 70.685 pessoas no Brasil, número que seria consideravelmente reduzido com a queda da emissão de gases poluentes na atmosfera.

2. Redução da poluição sonora

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece o barulho como um poluente, sendo o terceiro mais danoso à saúde humana, atrás apenas da poluição do ar e da água. A principal causa de ruídos nas grandes cidades é o trânsito.

Os motores elétricos apresentam grande potencial para reduzir a poluição sonora nas metrópoles, por serem mais silenciosos do que os de combustão interna.

3. Aspectos econômicos

Os ônibus elétricos ainda são mais caros do que os similares a combustão, porém os custos de energia e manutenção são inferiores quando se analisa o gasto com a operação global. Isso significa que os elétricos podem ser mais vantajosos economicamente quando considerada toda a vida útil e as despesas operacionais com energia e manutenção.

Fonte: WRI Brasil, Empresa de Pesquisa Energética, The Lancet, World Health Organization

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