Ciclovias temporárias já são utilizadas em todo o mundo, e sua popularização é especialmente importante em meio à crise sanitária
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Desde que os primeiros casos de covid-19 começaram a surgir no distrito chinês de Wuhan, o isolamento social tem sido o mecanismo mais eficaz de redução do contágio. Mas o que fazer quando sair de casa é inevitável, a exemplo do que ocorre com profissionais de saúde e de outras categorias cujas atividades não cessaram?
Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma saída é lançar mão das bicicletas.
Nessa perspectiva, cidades do mundo inteiro têm criado ciclovias temporárias, também chamadas de pop-up e mais recentemente de “ciclovias-corona”. Trata-se de uma medida de urbanismo tático que responde por um conjunto de ações rapidamente aplicáveis, por isso são indicadas em situações emergenciais, como a pandemia, em que é possível intervir com velocidade e baixo custo.
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De olho nessa problemática, a União de Ciclistas do Brasil e a Cicloiguaçu organizaram uma cartilha que orienta o poder público a adotar essa medida emergencial — que pode se tornar definitiva.
Denominado Infraestruturas provisórias para a Mobilidade Ativa: medidas de ciclomobilidade para adaptar as ruas no combate à pandemia, o documento detalha uma série de ações necessárias para a implantação de ciclovias seguras e funcionais. Na maior parte dos casos, a adaptação é simples e não requer obras: pintar a via de forma a determinar faixas de uso para bicicletas já garante um espaço seguro, capaz de atrair novos adeptos ao hábito de pedalar.
Além de orientar formas funcionais de instalação de ciclorrotas, o documento chama atenção para a possibilidade de manter tal estrutura. Isso porque o hábito de pedalar é interessante do ponto de vista de saúde física e mental, trânsito, meio ambiente e orçamento público.
Conheça alguns dos pontos que a cartilha apresenta para a implantação de ciclovias-corona:
Fonte: Mobilize, União de Ciclistas do Brasil
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