Com a alta constante nos preços dos combustíveis e a preocupação com sustentabilidade, carros que “bebem pouco” ficam ainda mais atraentes
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Há vários motivos para desejar um carro mais econômico, começando pelo menor uso de combustíveis fósseis e seu reflexo no meio ambiente. O bolso também pesa nessa decisão, visto que abastecer o carro está cada vez mais caro em todo o País: a gasolina aumentou 45% nos últimos 12 meses e o etanol subiu 50%, segundo dados divulgados pelo Estadão em junho de 2021.
Pensando nisso, o Summit Mobilidade reuniu os automóveis a combustão mais econômicos do Brasil. Os dados de consumo são do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV), do Inmetro, que informa a quilometragem urbana e rodoviária por litro de cada modelo, além do consumo energético em megajoules por quilômetro. Os preços são os divulgados pelas próprias fabricantes.
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A versão aspirada do Chevrolet Onix Plus consegue consumir ainda menos que a turbinada, chegando a 17,7 km/l (na estrada, com gasolina) e conquistando o título de carro mais econômico do Brasil entre os não-híbridos. O Onix Hatch apresentou dados um pouco inferiores nos testes do Inmetro — 13,9 km/l e 16,7 km/l na cidade e estrada, respectivamente — mas ainda assim fica à frente do segundo colocado, Renault Kwid.
O Kwid utiliza o mesmo conjunto 1.0 do Logan listado na quinta posição do ranking, mas em uma carroceria mais leve e compacta, tornando-se o segundo carro mais econômico do Brasil.
Ao lançar a nova geração do Onix, seu modelo mais vendido no país, a Chevrolet optou por disponibilizar apenas motores 1.0. Nas versões topo de linha, o antigo conjunto 1.4 aspirado foi substituído pelo 1.0 Turbo.
Essa nova tecnologia permitiu que o Onix se tornasse um dos carros mais econômicos do Brasil, com leve vantagem para a versão sedã nos testes. O hatch marcou 13,5 km/l na cidade e 16 km/l na estrada.
O compacto da Fiat se destaca pelo baixo consumo na cidade, o que é possível por soluções como o sistema start-stop, que desliga o motor automaticamente quando o carro está parado em congestionamentos.
O sedã compacto da Renault oferece baixo consumo com seu motor 1.0 de três cilindros. Já o modelo Sandero, que utiliza o mesmo trem de força, consome 14,2 km/l na cidade e 14,1 km/l na estrada, sendo um pouco inferior que o Logan nos testes do Inmetro.
Chegando ao final desta lista, compreendemos que existe uma variedade considerável de automóveis que permitem economizar combustível, o que faz bem para o planeta e às cidades, mas também para o bolso.
Fonte: Inmetro, Jornal do Carro.