Teleféricos: opção do futuro para o transporte na América Latina

Com o aumento das questões acerca do crescimento populacional nas grandes cidades da América Latina e consequentemente a expansão do tráfego de veículos, opções alternativas para o transporte se tornam necessárias.

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Diante desse cenário, o teleférico passou a apresentar um papel mais vantajoso do que apenas atração turística, sendo considerado uma opção válida de locomoção para o futuro.

Com a possibilidade de transportar até 10 mil pessoas por hora, a modalidade já é largamente utilizada na cidade do Rio de Janeiro, com mais de 3,5 km de trajeto, 152 gôndolas e seis estações, o que auxilia os moradores a fugirem do intenso trânsito e chegarem até seu destino.

Seus valores, tanto de implementação quanto para utilização, são considerados um dos pontos controversos, principalmente no Rio de Janeiro.

A unidade localizada no Complexo do Alemão custou aproximadamente R$ 210 milhões, somando a sua despesa anual de R$ 50 milhões enquanto estava em funcionamento. São questões como essa que podem colocar em dúvida a viabilidade da implementação de teleféricos em grandes zonas urbanas.

Já sendo uma realidade na América Latina, foi implementado nos últimos 12 anos em cidades como La Paz, Caracas, Cali e Medellín. E a expectativa é que a expansão continue acontecendo na região.

Uma opção a ser considerada

Um dos princípios do teleférico é sua altitude, o que permite que ele ofereça maior mobilidade ao cidadão. Entretanto, essa característica não está atada somente às cidades com grandes elevações, como montanhas e morros.

O teleférico pode ser adaptado para locais com grande rede de arranha-céus, e as estações podem ser facilmente ajustadas para fazer parte dessas construções, excluindo a necessidade de se construir plataformas elevadas.

A adaptabilidade do teleférico e o fato de ele ser um contorno para o trânsito fazem dele uma opção de transporte a ser considerada, principalmente em regiões muito populosas.

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Fonte: The City Fix.