O uso de bicicleta vai aumentar no pós-pandemia?

27 de julho de 2020 3 mins. de leitura

Startups relacionadas ao ciclismo experimentam crescimento na pandemia

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Nos últimos meses, em resposta à pandemia do novo coronavírus, países como Alemanha, França e Itália seguem investindo em formas de aumentar o uso de bicicletas — consideradas mais seguras do que o transporte coletivo durante a quarentena.

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Esse tem sido um momento para repensar a função dos meios de transporte, as mudanças na malha urbana e os projetos de ruas abertas, que podem seguir a longo prazo e alimentar uma demanda já antiga de modais mais sustentáveis.

A vida pós-pandemia

A tendência da mobilidade para a sociedade nos próximos meses ou anos não é fácil de prever. É possível que, devido ao medo de novas contaminações, as pessoas precisem mesmo continuar a manter a distância entre si, pois, eventualmente, o transporte público da maneira como é hoje pode se tornar inutilizável.

Bicicletas podem ser grandes aliadas a longo prazo. (Fonte: Shutterstock)

O mercado de micromobilidade pode crescer em meio a esse movimento. A startup de bicicletas compartilhadas Tembici, por exemplo, pretende aumentar o número de veículos no Brasil e ainda iniciar o uso de bicicletas elétricas.

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A startup Semexe, por sua vez, iniciou seus serviços como plataforma de venda de bicicletas novas, usadas e de acessórios, obtendo grande sucesso nos últimos 3 meses. Dados da empresa indicam que a busca por esse tipo de produto aumentou, e a plataforma teve 223% de crescimento durante a pandemia.

Ciclistas reivindicam cada vez mais seu espaço. (Fonte: Shutterstock)

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o uso das bikes, e o setor produtivo acredita que essa deveria ser uma medida a ser encorajada no país para que, a exemplo dos países europeus, possam haver melhorias com relação ao meio ambiente, à saúde dos cidadãos e à prevenção de novos surtos.

Concorrência com os carros

A cidade, quando pensada para as bicicletas, oferece maior segurança e incentivo para o crescimento da modalidade. No entanto, o investimento em infraestrutura tem sido tímido no Brasil e poderia ser aumentado apenas com o uso efetivo das bikes ou da mobilização dos defensores do ciclismo.

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É o que ocorre atualmente em Recife, onde a prefeitura aumentará a quilometragem das ciclovias e o período de funcionamento da ciclofaixa de Turismo e Lazer, que agora operará durante o final de semana inteiro.

Já em São Paulo, houve um incentivo maior para o uso das bicicletas durante a pandemia, e ciclistas têm se organizado para conseguir uma ampliação das ciclovias e da segurança no trajeto, na tentativa de que a tendência venha para ficar.

Fonte: Revista Bicicleta.

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