Motor, bateria, assistência: saiba como escolher a bike elétrica que cabe perfeitamente no seu dia a dia
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Se você está com a impressão de que mais pessoas têm usado a bicicleta no dia a dia, saiba que a percepção está correta. Durante a pandemia, houve um “bike boom” — uma ótima notícia para a saúde, o meio ambiente, o trânsito e até mesmo para a economia.
Se você está meio despreparado, não tem motivo para fugir da pedalada. Cada vez mais pessoas têm optado pelo modal elétrico, já que ele une velocidade à praticidade. As bikes com essa característica permitem fazer distâncias maiores no cotidiano sem exigir tanto do corpo e sem agredir o meio ambiente. Além disso, as recargas são feitas em tomadas comuns.
A única dúvida fica por conta do modelo: afinal, como escolher sua bicicleta elétrica? Para responder a essa dúvida, listamos aqui os principais cuidados que você deve tomar ao decidir pela sua companhia de deslocamento.
O primeiro item a ser considerado se refere à forma como você vai usá-lo. Saber quanto e como ele será útil permitirá escolher o modelo ideal.
Isso deve ser o primeiro passo, porque os demais apresentarão prós e contras e você precisa saber em qual pode abrir mão e qual é a sua prioridade. Uma bateria que demore a carregar pode ser um problema se você usar a bike com frequência, mas não incomodar se o objetivo for passear no fim de semana.
Se você já tem em mente o que deve ser priorizado, uma boa forma de escolher os modelos disponíveis é mapear quais deles têm venda e manutenção perto de sua casa.
Esse é um erro que pode acontecer com ciclistas de primeira viagem. Sua bike pode precisar de ajustes e o ideal é que haja assistência técnica especializada próximo a você, de preferência ligada à própria marca ou alguma autorizada.
Os preços das bicicletas elétricas variam bastante. Por isso, é importante pesquisar bem antes de tomar a decisão e considerar também a possibilidade de adquirir a sua na Black Friday ou outra promoção.
De forma geral, bicicletas novas custam entre R$ 1 mil e R$ 6 mil. Algumas vêm com bateria e outras demandam que você adquira à parte. Uma bateria de lítio nova está na faixa de R$ 1,2 mil.
Você encontrará preços mais acessíveis se comprar uma bike usada ou se eletrificar a sua bicicleta tradicional. Esta também é uma opção, mas é importante ver se a adaptação vale a pena. O processo custa em torno de R$ 2 mil.
Você encontrará no mercado bikes com dois tipos de bateria: de lítio e de chumbo. As primeiras são mais modernas, mais leves, têm mais cargas disponíveis, carregam mais rapidamente e são mais fáceis de manejar.
As de chumbo têm a contrapartida de serem mais baratas: custam em média metade do preço. Mas, se for possível escolher, priorize o lítio. Ele oferece mais vantagens e fica bastante à frente na relação custo-benefício.
Existem dois tipos de bicicleta elétrica quando o assunto é propulsão. Algumas delas exigem que você pedale para que o motor produza energia. Assim, você consegue atingir até 25 km/h sem fazer esforço: basta mover os pedais.
Já outros modelos nem sequer precisam disso. Portanto, podem ser uma opção interessante para idosos ou quem tem alguma forma de redução de mobilidade.
Se você tem carteira A, para direção de motocicletas, pode dirigir bicicletas de qualquer velocidade. As motorizadas, por exemplo, chegam a 50 km/h. Além da habilitação, elas precisam pagar Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e o Seguro Obrigatório (DPVAT).
Se você não quiser gastar dinheiro com taxas e impostos, basta escolher uma bike limitada a 25 km/h e com bateria de até 350 W. Mas observe que você precisará de uma Autorização para Conduzir Ciclomotor (ACC).
A ACC é um documento diferente da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), mas também exigirá avaliação psicológica, exame de aptidão física e mental, exame escrito sobre o conteúdo das aulas teóricas e exame de direção veicular.
Por fim, vale a pena considerar quanto espaço você tem para guardar sua nova companheira de passeio. Existem modelos mais robustos e outros dobráveis, que cabem em espaços bem pequenos.
Se você morar em apartamento e seu prédio ainda não tiver bicicletário, essa solução pode ser a diferença entre ter ou não uma bike elétrica.
Fonte: Tecnoblog, Review Box, Dr. Multas.