Conheça as diferentes tecnologias de veículos híbridos disponíveis no mercado
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Apesar de os carros híbridos serem fabricados desde o final dos anos 1990, apenas agora mais pessoas estão dispostas a dar uma chance a este tipo de veículo. Só a Toyota, marca que é referência no setor, anunciou em abril de 2020 ter ultrapassado a marca de 15 milhões de veículos vendidos no mundo.
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O que muitas pessoas não sabem é que nem todo carro nomeado “híbrido” funciona da mesma forma. Assim como acontece com outras tecnologias, essa acabou se desenvolvendo e criando variadas vertentes. Confira três principais tipos de carros híbridos, com seus pontos fortes e fracos e entenda qual tipo de modelo se encaixa na sua realidade.
Não é à toa que esse tipo de carro abre a lista: foi ele que apresentou ao mundo o conceito de automóvel movido a energia limpa, tendo como principal ícone o Toyota Prius, até hoje uma referência.
Esse tipo de carro é conhecido como “híbrido paralelo” porque a parte elétrica funciona como uma espécie de recarga para a fonte de energia que funciona à base de combustão (por exemplo, gasolina ou etanol).
Até por isso, a bateria desse veículo costuma ser pequena, não chegando a 5 kWh. Parte da bateria é conectada às rodas dos carros híbridos e pode ser carregada tanto pela energia gerada pela frenagem quanto pelo movimento contínuo de aceleração.
Assim como os híbridos elétricos, os carros híbridos que funcionam via plug são construídos com motores paralelos – parte movida a gasolina, parte a bateria. O que o diferencia do primeiro tipo de carro é que já é possível fazer o carro funcionar apenas no modo elétrico.
Dependendo do modelo do carro híbrido, dá para fazer com que ele rode de 30 a 80 km/h de forma totalmente elétrica e sem emissão alguma de energia vinda de combustível fóssil.
Embora seja sustentável, esse carro exige do motorista algumas adaptações de hábitos para tirar o melhor proveito do possante. Por exemplo: é recomendável instalar um posto de carregamento na própria casa, para que o carro híbrido seja carregado durante a noite e sem atrapalhar a rotina da pessoa.
Outro ponto de atenção está na forma de direção: como o veículo ganha energia com frenagem ou aceleração gradual, é importante conduzi-lo dentro de um ritmo constante, sem mudanças bruscas de velocidade.
Por último, mas não menos importante, temos esse tipo de carro híbrido chamado no exterior de “mild hybrid”, termo que no Brasil é traduzido para “híbrido leve” ou “híbrido moderado”. Como o termo já adianta, esse veículo possui recursos bem limitados quando se pensa no uso combinado de combustíveis.
De forma simples, a parte híbrida funciona como um potencializador dos outros componentes do carro. Ela não operar de forma autônoma como os automóveis híbridos elétricos: toda a energia gerada, por meio de frenagem ou aceleração, evita o desgaste das outras peças, melhorando o desempenho geral do carro. Mas ele continua funcionando 100% a combustível fóssil.
Fonte: The Next Web, Toyota.
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