Transformações urbanas visam aumentar a qualidade de vida dos cidadãos e indicam uma nova forma de pensar o urbanismo
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Frequentemente, algumas cidades ao redor do mundo buscam alternativas mais sustentáveis para os problemas enfrentados em seus territórios. A reformulação do transporte público, o fechamento de ruas para pedestres e ciclistas, bem como a ampliação de ciclofaixas são apenas algumas dessas políticas públicas implementadas.
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As mudanças muitas vezes visam diminuir o tráfego de carros e o tempo de deslocamento, além de proporcionar espaços de lazer. Essas ações impactam a saúde e o bem-estar dos moradores, visto que também reduzem a poluição do ar dos municípios. Conheça cinco cidades que adotaram medidas em prol da mobilidade urbana sustentável.
São Paulo tem um dos maiores cases do Brasil no que diz respeito a iniciativas de ruas abertas. A proposta foi oficialmente aplicada na cidade em 2016, por meio do fechamento da Avenida Paulista aos domingos e feriados para veículos, desenvolvendo atividades econômicas, culturais e de lazer em toda a sua extensão. O sucesso do projeto Paulista Aberta foi tão grande que a ação foi estendida para outras ruas da cidade.
A capital colombiana adotou diversas medidas sustentáveis para melhorar a qualidade de vida local. No início da pandemia, expandiu suas ciclofaixas, sendo mais um dos incentivos que a cidade deu aos moradores para utilizar meios de transporte alternativos.
Além disso, Bogotá vem investindo em frotas de ônibus elétricos para reduzir a poluição do ar e recentemente divulgou um novo plano para fazer parte das cidades de 15 minutos.
O plano pretende dividir a capital em bairros de 19 quilômetros quadrados, o que irá permitir aos cidadãos acessarem parques, jardins e mercados em apenas 15 minutos de pedalada ou caminhada.
No ano passado, Nova York chamou a atenção para as medidas de mobilidade adotadas em decorrência da pandemia. Cerca de 160 quilômetros de ruas da cidade passaram a ser exclusivas para pedestres e ciclistas, como forma de permitir o distanciamento social nos deslocamentos dos moradores.
Além disso, a cidade estadunidense forneceu diversos incentivos para a compra de bicicletas, tornando as bicicletarias serviços essenciais em meio à pandemia. Apesar de as medidas terem sido aplicadas devido ao atual cenário, a tendência é que as pessoas continuem utilizando bike para se locomoverem no futuro.
Guadalajara, no México, fecha cerca de 60 quilômetros de suas ruas para os carros todos os domingos, há 15 anos. O movimento, que se chama Via RecreActiva, visa priorizar pessoas em vez de carros e estimula a interação social ao fornecer um espaço seguro para pedestres e ciclistas.
As ações do Via RecreActiva proporcionaram debates em torno da mobilidade urbana e do uso do espaço público no mundo todo, fazendo os moradores da cidade se tornarem mais conscientes sobre a necessidade de espaços públicos seguros e equitativos.
Desde 2017, Paris tem diversas iniciativas para incentivar o deslocamento a pé ou de bicicleta de seus moradores. As ações estão de acordo com a visão da prefeitura, a qual acredita que as cidades devem ter espaços de lazer abertos e democráticos.
No ano passado, a capital da França também criou incentivos para o uso de bicicletas com o intuito de diminuir a quantidade de passageiros nos transportes públicos na pandemia. Além disso, é precursora do projeto cidade 15 minutos.
Fonte: Estadão Summit Mobilidade, WRI Brasil.
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