Rio de Janeiro registrou o segundo maior aumento do mundo, com 62%
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Com a crescente demanda pela diminuição das emissões de carbono, cidades do mundo todo se voltam para a ideia de incentivar novos meios de transporte além do carro. Apesar do interesse por veículos elétricos como alternativa e diversos investimentos no transporte público, o mundo ainda está longe de substituir os motores à combustão.
Porém, uma boa notícia recente surge para animar os especialistas. Segundo a base de dados do aplicativo Strava, que conta com mais de 100 milhões de usuários, o uso da bicicleta como forma de deslocamento nas grandes capitais cresceu em 2022.
A cidade do Rio de Janeiro ganhou destaque, registrando um aumento de 62% com relação a 2021. Isso coloca a capital fluminense como a segunda maior alta no mundo, ficando atrás apenas de Paris, que obteve um aumento de 97%.
Fechando o top 5 estão as cidades de Berlin (57%), Tóquio (46%) e Munique (41%).
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A tentativa de grandes capitais globais em incentivar o uso da bicicleta e de outros transportes alternativos é visível. Recentemente, o banco Itaú renovou o contrato com a Tembici, empresa de mobilidade urbana que disponibiliza bicicletas para aluguel nas grandes cidades.
A empresa já atua em pelo menos 10 cidades da América Latina e deve expandir a sua frota para mais de 20 mil bikes.
No Brasil, dados indicam um aumento de 14% no uso desse tipo de transporte em 2023, o que faz da bicicleta o principal meio de locomoção para cerca de 7% dos brasileiros.
Além dos benefícios para o meio ambiente, o uso da bicicleta para o transporte diário tem ganhado adeptos por outros motivos. O alto valor dos veículos e o preço dos combustíveis são um empecilho para os jovens. Infelizmente, as alternativas elétricas também são pouco acessíveis.
Ao mesmo tempo, o aumento da demanda por uma vida saudável também trouxe novos usuários para as bicicletas. Rotas curtas, principalmente no centro das grandes cidades, se mostram bastante eficientes com o uso do transporte alternativo.
A melhora nas relações sociais também ajuda a explicar o fenômeno. É comum observar grupos de ciclistas que se deslocam pelas cidades, seja para chegar a algum lugar específico ou apenas praticar exercícios.
A combinação da atividade física, diminuição do estresse e responsabilidade ambiental fazem do ciclismo um estilo de vida, muito além de um simples meio de transporte.
Fonte: Mobilize, MTB, Bike Itaú, Estadão
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