Pandemia do coronavírus deve acelerar a necessidade de aprimorar a conectividade nas cidades
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A pandemia causada pelo coronavírus está alterando significativamente o estilo de vida das pessoas no mundo todo. Nesse contexto, as cidades inteligentes ganharam destaque por oferecerem soluções de forma ampla, rápida e eficiente para diversos problemas comuns a esse momento.
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Tal modelo de cidade tem como foco principal a qualidade de vida, melhorando a eficiência no uso de recursos e de serviços, por meio da utilização de diferentes tecnologias de informação e comunicação.
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A criação de um modelo de cidade com base nos aprendizados reunidos na situação atual poderá consolidar a infinidade de mudanças pelas quais o espaço urbano está passando. No entanto, o modelo precisa ser ágil e flexível. Caso as cidades inteligentes não consigam se adaptar a novas situações, todo o esforço ainda será insuficiente.
Confira algumas ideias que surgiram com a crise da covid-19, mas que podem permanecer como soluções integradas às cidades inteligentes.
A utilização de dados de celulares ajudou a monitorar o fluxo das cidades e verificar o grau de isolamento social nos espaços urbanos.
No entanto, o sistema deve ser aprimorado, e garantias do anonimato dos dados pessoais têm de ser mais claras. A integração com outras tecnologias como Inteligência Artificial e Internet das Coisas pode permitir um monitoramento da população em tempo real mais eficiente e a adoção imediata de medidas estratégicas preventivas.
A entrega de pedidos sem contato humano direto surgiu na crise da covid-19. Tanto o serviço de delivery tradicional quanto a opção de pagar adiantado e não ver o entregador, assim como entregas realizadas por drones, robôs e carros autônomos devem permanecer após a crise. Para permitir que isso aconteça de forma mais ampla, no entanto, as cidades devem adaptar a sua infraestrutura atual.
A automação na logística deve crescer também. Uma configuração inteligente da cadeia de suprimentos, com mais automação para reduzir a dependência de mão de obra, pode ser uma alternativa para manter casas abastecidas com alimentos e remédios enquanto é preciso permanecer em casa para evitar a contaminação por uma doença.
O confinamento causado pela covid-19 mostrou que é possível estar em qualquer lugar do mundo e ainda ser produtivo no trabalho. O aprendizado também pode ser aplicado ao atual sistema educacional. O estabelecimento de infraestrutura tecnológica para escolas e universidades deve se tornar um elemento permanente no modelo de smart city, a fim de facilitar o e-learning.
A situação de pandemia também exigiu a intervenção médica sem proximidade. O desenvolvimento de instalações sem contato, além dos aplicativos de consulta online existentes, pode ajudar a alcançar o objetivo. Os dados capturados pelo sistema de saúde podem facilitar recomendações preditivas, como quarentena, isolamento ou admissão no hospital mais próximo.
Os resíduos podem se tornar importantes vetores da transmissão de doenças. Desde o surgimento das cidades, os urbanistas pensaram em soluções para o saneamento público e a gestão de resíduos no espaço urbano.
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Medidas como caixas de higiene sanitária sem contato e tecnologia de descarte de lixo para reduzir a infecção e manter altos níveis de limpeza durante situações de bloqueio também podem ser adotadas de forma permanente.
Tecnologias aplicadas na crise da covid-19 permitiram a identificação de restos de material genético do coronavírus em estações de tratamento de esgoto por meio de biossensores. A ferramenta possibilita medir a concentração de casos da doença em determinada população e pode ser utilizada para outras patologias no futuro.
Fonte: Archdaily, Iottwrld, TechnologyNetworks,Iot Now, TechnologyNetworks.
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