Acidentes com carros autônomos: como podem ser evitados?

22 de outubro de 2019 3 mins. de leitura

Após acidentes, indústria de carros autônomos busca alternativas para prevenir novas ocorrências

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O futuro com carros autônomos, que podem ser conduzidos sem um motorista, dá seus primeiros passos. Atualmente, empresas como Tesla, Uber e Waymo passaram a se dedicar à nova tecnologia, que se encontra em fase de testes em ambientes reais.

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Em março de 2018, um carro autônomo da Uber na cidade de Tempe, estado do Arizona, nos Estados Unidos, causou o primeiro acidente fatal. Diante disso, as empresas têm buscado estratégias para deixar os veículos mais seguros.

Tecnologia versus segurança

Como garantir a segurança de passageiros, pedestres e outros veículos diante da possível popularização dos carros autônomos?

As empresas envolvidas sugerem como solução que o próprio carro verifique em tempo real, com o auxílio de câmeras e sofisticados algoritmos de reconhecimento, se a pessoa responsável será capaz de assumir o controle em casos de emergência.

Carros como o Cadillac CT6 e o Tesla Model S contam com modos de direção autônoma que podem ser instalados.

Cadillac Super Cruise steering wheel close up
(Fonte: Cadillac/Divulgação)

Enquanto os sistemas de direção automática estão ativos, câmeras vigiam o motorista, analisando detalhes como posição da cabeça e abertura e movimento dos olhos. Caso a pessoa desvie a atenção da estrada, são acionados diversos alertas e, em último caso, o carro estaciona.

Esses veículos se enquadram como semiautônomos, já que o próprio motorista decide quando acionar o sistema. Uma vez ativada, a inteligência artificial faz todo o trabalho de direção.

No caso do carro autônomo da Uber, havia câmeras registrando o ocorrido, incluindo uma câmera voltada para o rosto do motorista. No momento do acidente, o piloto de testes estava distraído, e um sistema de segurança e monitoramento poderia ter sido decisivo para evitar a colisão.

(Fonte: Tesla/Divulgação)

Mesmo com todos esses recursos, os carros semiautônomos não são à prova de falhas: poucos dias após o fatal acidente envolvendo o carro da Uber, um Tesla Model X colidiu contra um obstáculo levando seu condutor a óbito.

Segundo a própria fabricante, o seu sistema semiautomático, denominado Autopilot, estava ativado no momento do acidente. Em 2016, um Tesla Model S também registrou o primeiro acidente fatal da história da direção semiautomática.

Os desafios dos sistemas automáticos

A direção automática é eficiente, mas não é absoluta. Devido a isso, enquanto não há total segurança diante da eficácia dos computadores, as grandes empresas se empenham em vencer os desafios encontrados nos testes.

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