De completamente manual até a automação total do sistema, 6 níveis estão previstos para definir a evolução dessa tecnologia
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Os carros autônomos ainda não estão muito presentes nas ruas, mas esse dia está cada vez mais perto de chegar. O ano de 2020 é considerado por marcas como Honda, Toyota, BMW e Nissan como a data em que carros autônomos serão popularizados.
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Já a consultoria Ernst & Young prevê que esse tipo de tecnologia só aparecerá mais nas cidades em 2025. Independentemente disso, ainda é preciso passar por muitos trâmites para que esses veículos possam circular por aí.
Considerado o país menos preparado para receber carros autônomos, o Brasil precisa de mais infraestrutura e incentivos governamentais para abraçar essa tecnologia. Na atualidade, existem seis níveis de autonomia nos veículos criados pela Sociedade dos Engenheiros Automotivos (SAE). É importante entender cada um deles para se preparar para a sua implementação.
Com dependência total do ser humano, esse é o tipo que todo mundo conhece e que representa a maioria dos carros já produzidos na indústria. Cabe ao motorista a tarefa de reconhecer os perigos na pista, bem como acelerar e direcionar o veículo.
Apesar de alguns modelos terem recursos como Controle de Tração (ASR), o nível de autonomia ainda permanece zero, já que essas funcionalidades só são destinadas para algumas situações.
O sistema auxilia o motorista com funções simples, como manutenção da aceleração, recursos de Piloto Automático Adaptativo (ACC) e Assistente de Permanência em Faixa (ALK).
Ainda assim, as principais ações dependem do condutor. Muitos veículos com essa automação já podem ser vistos nas ruas.
Ainda longe de ser a categoria dos carros autônomos que imaginamos para o futuro, já existem veículos com essa tecnologia andando nas ruas. Esse nível permite que o automóvel possa acelerar, frear e se manter dentro das faixas sozinho.
Os exemplos são os modelos da Tesla que contam com o Autopilot, um conjunto de recursos com tecnologia autônoma. Para circular de forma totalmente autossuficiente, no entanto, é preciso de autorização da legislação local.
O condutor ainda precisa ter atenção para situações de emergência e liberdade para desativar o automático. Os veículos são equipados com radares e sensores que fazem um monitoramento passivo do veículo, sem poder de reação.
Essa tecnologia está prevista para ser lançada em carros autônomos até 2021 e permite que os veículos possam assumir tarefas de direção. Na prática, o carro será capaz de se guiar sozinho, mas o motorista precisará assumir a direção quando for necessário.
Os veículos terão sensores mais avançados, o que significa que poderão realizar monitoramento ativo e reproduzir o ambiente ao redor para a tomada de decisões mais difíceis. O exemplo anunciado neste nível foi o Audi 8, que ainda precisa de autorização para circular na Alemanha.
Essa tecnologia está prevista para ser lançada a partir de 2021. Nesse nível, o condutor pode até dormir, já que o sistema assumirá praticamente todas as suas funções.
Se o sistema identificar uma situação de emergência com a qual não conseguirá lidar, poderá solicitar o comando do motorista. Mesmo nesses casos, o veículo poderá reagir a situações de risco se o condutor não conseguir assumir o controle.
Os carros completamente autônomos conseguem assumir todas as funções de direção e ainda podem reagir ao perigo, corrigindo até mesmo os próprios erros. Dessa forma, o motorista se torna apenas um passageiro, podendo dar ordens por comando de voz.
A única coisa que o condutor deve fazer é ativar o sistema do veículo e garantir que esteja em pleno funcionamento.
Mesmo que os carros com autonomia mais desenvolvida não estejam ainda no mercado, a tecnologia avança de forma acelerada e é uma aposta para mudar o cenário da mobilidade urbana e da cadeia de novos negócios.
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Fonte: SAE